No dia mundial sem carro, celebrado nesta terça-feira, 22, em Rio Branco foram poucas as ações voltadas para incentivar a população a aderir a ideia de utilizar a bicicleta como meio de transporte, apesar de todos os fatores positivos para a saúde do condutor e do planeta.
Os vereados e servidores da Câmara Municipal aderiram o uso das bicicletas, pelo menos neste dia, pois existe o intuito da criação da Lei do Dia Municipal Sem Carro. Mesmo antes da conscientização das pessoas sobre o assunto, o poder público, já trabalha para oferecer estrutura mínima para que as bicicletas circularem.
A manicure Maria do Socorro Silva utiliza a ‘magrela’ para atender as clientes a domicílio nos bairros próximos onde ela mora. “Até porque não dá para ir muito longe, dependendo do horário, o sol é forte demais para andar por longas distâncias. Mas, se o tempo colaborasse, andaria mais. E tenho uma moto, mas meu filho é que usa mais por conta do emprego dele”, confirmou a manicure.
De acordo com o Programa Cidades Sustentáveis, Rio Branco é o exemplo brasileiro de priorização da bicicleta como meio de transporte, mantendo uma das maiores redes cicloviárias per capita do país, com cerca de 160 quilômetros projetadas e mais de 110 quilômetros em funcionamento para uma população de 364 mil habitantes.
A locomoção de bicicleta evita, por exemplo, o estresse do trânsito, além de oferecer resistência e melhor desempenho físico ao condutor. O meio ambiente também agradece a troca sustentável por conta da redução da quantidade de poluentes liberados pelos carros e pela queima de combustíveis fósseis.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece a bicicleta como um veículo de propulsão humana, e o ciclista, por esse motivo, quando está pedalando, deve respeitar todas as regras de trânsito, como semáforos, sinalização e circulação na mão correta de direção.
De acordo com o CTB, os ciclistas devem utilizar ciclovias, ciclofaixas ou acostamentos. Quando não houver, devem usar o bordo direito da pista, no mesmo sentido dos demais veículos. Ainda de acordo com o CTB, é proibido pedalar em calçadas, passarelas e outras vias exclusivas para pedestres.
Surgimento do Dia Mundial Sem Carro: É um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes.
Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis – entre os quais se destaca a bicicleta.