Circula nas redes sociais e em alguns sites de notícias a informação de que o Governo Federal pretende reajustar em até 14% o valor da gasolina por conta do aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) em R$ 0,50 para cada litro do combustível. Apesar disso, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Acre, por meio de sua Assessoria de Comunicação, alega que o novo valor do produto ainda não foi confirmado oficialmente.
Caso a notícia seja confirmada, o novo valor deve ser praticado quando os empresários adquirirem o produto com o preço reajustado. Até o momento, o valor médio cobrado em Rio Branco é de R$ 3,71. Se o aumento for consolidado, o preço do produto pode chegar a R$ 4,20.
Atualmente, arrecada-se R$ 12,5 bilhões com a somatória da Cide e Pis/Cofins, que, juntas, custam R$ 0,22 na bomba. Com a alta prevista, o Ministério da Fazenda estima arrecadar mais R$ 15 bilhões ao ano. O impacto na inflação será de 0,9 pontos percentual, devido ao repasse de preços em várias atividades que dependem de transporte.
O diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (Cbie), Adriano Pires, constata que, com esse aumento, o brasileiro vai pagar bem mais caro que o mercado internacional.
O último reajuste sentido pelo motorista acreano foi em fevereiro deste ano, quando a gasolina subiu de R$ 3,43 para R$ 3,75. Os 0,22 centavos foi motivo de muita reclamação. Na época, o motivo do reajuste na época foi o aumento e elevação do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Confins) ainda nas refinarias, conforme anúncio do Governo Federal, em janeiro de 2015.