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A GAZETA 30 ANOS: Depoimentos

OSWALDO ALBUQUERQUE*

O jornal A GAZETA é um orgulho para o Acre e os acreanos. Ao longo desses 30 anos, o jornal tem exercido papel decisivo para a manutenção e fortalecimento da democracia no Estado. Com sua atuação imparcial, tem se destacado por ser uma fonte de informação confiável para a sociedade. O Ministério Público do Acre parabeniza o jornal A GAZETA e seus colaboradores por seu  aniversário e agradece a importante parceria que garante visibilidade aos projetos e ações da instituição, bem como pelas críticas, que são necessárias para o aperfeiçoamento do nosso trabalho.

* Oswaldo D’Albuquerque – Procurador-geral de Justiça do Acre

ITAAN ARRUDA*

“Eu trabalhava em Ribeirão Preto e já acompanhava pela internet o trabalho de A GAZETA. Por motivos pessoais, tive que voltar para o Acre. Tentei arriscar a rotina do comércio, mas a vida no varejo do Acre é difícil. Decidi voltar às redações. A GAZETA foi a minha primeira opção. Era o tempo do Jaime Moreira. O jornal estava com equipe muito reduzida e não pode me receber naquele momento.

Passei por outras redações e me aventurei pela gestão pública. No retorno à iniciativa privada, novamente, fui buscar A GAZETA. Desta vez, Silvio Martinello tinha em mente a elaboração de um projeto focado na cobertura econômica. Era tudo o que eu queria porque havia sido o freelancer d’A Gazeta Mercantil Amazonas aqui no Acre e sempre me identifiquei com o jornalismo econômico.

Em pouco tempo o suplemento Acre Economia estava nas bancas. Era pequeno, modesto, assim como é a nossa rotina econômica no Acre. Para os olhares rigorosos dos economistas e acadêmicos, certamente, continha erros. Mas, era um suplemento feito com vontade de acertar.

A repercussão entre os gestores públicos, entre empresários (alguns até confessaram que voltaram a ler jornal por causa do suplemento) trouxe uma sensação de que estávamos fazendo a coisa certa. Com mil limitações, é verdade, mas o rumo era aquele.

Houve até um enxerimento para que, além do suplemento de Economia, fizéssemos também outro, de Cultura. Não se conseguiu viabilizar, mas os Martinellos são teimosos. Um dia vai ter.

As críticas a respeito da linha editorial e as relações com as forças políticas locais fazem parte de um ciclo comum a todo e qualquer jornal no mundo. Friso: no mundo. O fato puro e simples é que manter um jornal impresso, na Amazônia, no Acre, por 30 anos, é empresa para poucos. Na minha curta e modesta trajetória profis-sional, A GAZETA é uma recordação muito presente”.

* Itaan Arruda é jornalista. Foi repórter e editor do caderno Acre Economia de A GAZETA. Atualmente, é editor-chefe do site Agazeta.net.

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