Quando as máquinas encerram os trabalhos de impressão e depois de dobradas as páginas, chega o momento mais importante do processo de levar a informação ao leitor: a entrega. Para essa executar essa missão, os seis entregadores do jornal A GAZETA, enfrentam todo tipo de perigo, além do sol ou chuva.
Mesmo assim, o entregador de jornal desde 1999, José Maria Correia da Silva, afirma que exerce a função com orgulho e prazer. Ele trabalha na rota entre os bairros Tropical, Aviário e Bosque.
“O jornal oferece todo o suporte para trabalharmos, isso é muito bacana. E é através dessa função que mantenho minha família e estou criando meus filhos. Trabalho com satisfação. Já fiz várias amizades durante esses 18 anos”, falou entusiasmado.
Apesar da boa vontade, José Maria já foi agredido em pleno exercício de sua profissão. “Foi um episódio lamentável. Mas, isso não me tirou a vontade de trabalhar”, confirmou.
Diariamente, apenas ele entrega quase 300 jornais. O grupo de entregadores que tem a missão de levar a informação à casa dos assinantes é formado por seis pessoas. O trabalho para alguns começa antes das cinco horas da manhã. E nem mesmo o horário tira o bom humor dos entregadores.
José Alberto foi entregador por 25 anos e sabe bem dos desafios enfrentados nessa árdua missão de levar à casa do assinante diariamente o jornal. “Em 1987, quando comecei, a entrega era feita de bicicleta. Muitas pessoas me viam com vários jornais e perguntavam como que fazia para ser assinante. Eu pegava os contatos e passava para o setor responsável. Até hoje, alguns assinantes me encontram na rua e me cumprimentam”, confirma José, que atualmente exerce a função de cobrador e realiza serviço de banco para o setor administrativo do jornal.
Em seu lugar na entrega, inclusive na mesma rota, há dois anos está seu filho, José Alberto Júnior. “Hoje, as dificuldades são outras, se comparada à época que meu pai fazia entrega. Hoje precisamos estar atentos sobre a questão da violência, além disso, utilizamos motocicletas para dar maior agilidade às entregas. Como trabalhamos muito cedo e, às vezes, ficamos expostos a qualquer situação”, destaca Júnior.
José Alberto recorda alguns perrengues durante o exercício da função. “Já peguei muita ‘carreira’ de cachorro, mas nunca deixei de entregar um jornal sequer por causa disso. Também lembro da cobrança dos assinantes em relação ao horário da entrega. Não podia atrasar, porque tinha virado hábito tomar café e ler o jornal”, concluiu José Alberto.