* Troca de tiros com a polícia;
* Assaltantes agonizando em plena luz do dia, numa das principais avenidas da cidade;
* Ônibus e carros incendiados a mando de facções criminosas de dentro do presídio.
* E a população da Capital está estarrecida.
* Nas rodas de conversa, nos grupos de zapzap, o clima era de pavor, durante o dia de ontem, após a sequência de acontecimentos, que começou com a morte de dois bandidos, na tarde da última segunda-feira.
* A cúpula da Secretaria de Segurança convocou entrevista coletiva para falar sobre os fatos e tentar explicar o imponderável…
* Agiu com transparência e firmeza ao reconhecer a gravidade da situação.
* Mas, eis que, poucos minutos depois, novos ataques a quatro ônibus (!) foram registrados em bairros estratégicos da cidade.
* Ao todo, dez veículos, em menos de 24 horas.
* E a sensação de medo e insegurança, que já era dominante com a onda de assaltos a residências e comércios, foi vencendo todas as resistências e esperanças da sociedade.
* Governador e prefeito anunciaram um pacote de medidas emergenciais para conter a represália do crime organizado.
* Urgente e imprescindível.
* Porém, a verdade é que planos estratégicos, boa vontade e boa gestão não serão suficientes para garantir resultados expressivos, se não existir também um baita investimento financeiro nas ações de combate ao crime.
* O que se ouve dos próprios policiais é que a pasta de Segurança Pública está falida.
* Falta dinheiro para equipamentos, novas contratações e até mesmo para gasolina das viaturas.
* Não por má gestão do bom secretário Emylson Farias, que fique bem claro.
* O secretário, aliás, segundo os próprios servidores, tem feito milagres com a pouca estrutura que a pasta oferece.
* O problema é que, ao contrário de outras secretarias importantes, que são contempladas com consideráveis repasses do Governo Federal, a Segurança depende quase que exclusivamente do orçamento estadual…
* Que, sabemos bem: foi altamente atingido pela crise econômica que assola o país.
* A crise… Sempre ela.
* E a culpa é de quem?
* Ah, deixa pra lá.
* Oremos!
* Enquanto isso, na política local, deputado Éber Machado continua fazendo barulho, após assumir a direção do PSDC e deixar a base do governo na Assembleia.
* Em discurso na sessão de ontem, falava sobre o Orçamento 2016 do Estado…
* E abarcou essa:
* “Que caia o governo se o trabalhador não for ouvido!”.
* “Éber, o ressentido”, é o que já dizem as boas línguas.
* Mais um pra conta do governador Tião Viana.