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Deputado Jesus Sérgio denuncia possível interrupção das obras da BR-364

O deputado Jesus Sérgio ressaltou na manhã de quarta-feira, 27, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a retirada das máquinas que fazem os trabalhos de recuperação da BR-364, sentido Cruzeiro do Sul / Rio Branco. Ele frisa que a ação prejudica os avanços já ocorridos para o restabelecimento da rodovia.

“Tomei ciência que estão tirando as maquinas da BR-364. Ao conversar com os trabalhadores, obtive a informação que isso acontece em decorrência da falta de dinheiro. O que mais me preocupa é que isso poderá prejudicar o que já foi feito. Avançamos muito na recuperação dessa estrada e não podemos perder isso”, disse o deputado.

Ele informou que estará se reunindo com o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, a fim de obter informações acerca do assunto.

“Já estou articulando uma reunião com o Dnit. Não podemos deixar parar essas obras, isso seria algo inconcebível. A população daquela região não pode ficar prejudicada sem a BR. Muita coisa já foi feita, mas o trabalho precisa avançar. Tenho a certeza que o Dnit estará aberto, pois sempre esteve ouvindo nossos reclames e procurou resolver os problemas, ali apresentado”, frisou.

O parlamentar denunciou também a falta de defensor público no município de Tarauacá. “Em Tarauacá já vai fazer um ano que estamos sem defensor. O defensor-geral se comprometeu em mandar um defensor público e fazer um calendário a cada 15 dias, mas isso não está acontecendo. As pessoas mais necessitadas estão sem atendimento no município de Tarauacá. Já tentei falar com o defensor-geral Fernando Morais, mas não fui atendido”, destaca Jesus Sérgio.

O líder político criticou a postura de defensores públicos que fizeram concurso para preencher a vaga na cidade de Tarauacá, mas, após um período, pediram transferência.

“Temos que ter responsabilidade com nossa população. Não se pode simplesmente abandonar o nosso povo. É importante que se coloque um defensor definitivo em Tarauacá. Acabar com a transferência de pessoas que fazem o concurso, mas não querem morar no interior, preferem prestar serviços na Capital. Isso é inaceitável”, finaliza.

 

A Gazeta do Acre: