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Deputados criticam novo aumento do combustível; ‘um desrespeito’ aos acreanos

O novo aumento nos preços dos combustíveis no Estado foi tema de debate na Assembleia Legislativa do Acre na sessão de ontem, 27. O líder do Partido Trabalhista Nacional (PTN), deputado Raimundinho da Saúde, questionou a legitimidade do reajuste.

“Em menos de um mês tivemos dois aumentos no combustível. Não me surpreende nada se daqui uns dias ocorrer outro aumento. Isso já está virando uma tremenda falta de respeito com a sociedade,” falou Raimundinho.

Ele lembrou que em alguns pontos de Rio Branco, o combustível vem sendo comercializado em mais de R$4,00.

“Isso é um absurdo. Tem posto vendendo a gasolina ao preço de R$ 4,25, porém, chegamos a encontrar pelo preço de R$ 3,70. Porque essa disparidade tão grande? O que vejo são oportunistas pegando carona na crise econômica e tentando tirar proveito próprio. Prova disso é essa diferença gritante na comercialização da gasolina,” ressaltou o deputado.

O deputado solicitou que a Comissão do Direito do Consumidor do parlamento estadual realize uma série de debates acerca do assunto. “Gostaria de pedir a deputada Juliana Rodrigues, que é presidente da CDC que abra imediatamente uma investigação sobre esses constantes aumentos. Precisamos saber os motivos que levam alguns donos de postos de combustível a aumentar de forma exagerada esses valores,”, frisou.

Para o deputado, é importante que se realize uma reunião com a presença do Sindicado dos Revendedores de Combustíveis do Acre, dos donos de postos e também um representante do governo.

“Esse é um assunto que envolve toda a população, pois, esse aumento no preço do diesel, por exemplo, pode gerar daqui uns dias, um aumento na passagem de ônibus. Quem garante que os donos das empresas de ônibus não vão alegar que esse aumento no combustível está inviabilizando a permanência do atual preço? Por isso sou a favor dessa força tarefa”.

O deputado Nicolau Junior (PP) alertou que no município de Cruzeiro do Sul a gasolina está comercializada por R$ 4,35. “Daqui uns dias vamos pagar cinco reais para abastecer. Acho válida a realização de uma audiência pública para debater minuciosamente esse assunto.

Éber Machado (PSDC), por sua vez, pediu explicações acerca dos motivos que levaram ao novo reajuste. “O secretário estadual da Fazenda afirmou que não houve aumento nessa alíquota, sendo assim, qual a razão desse reajuste? Existem muitos pontos de interrogação nessa história e que precisam ser averiguados. Portanto, sou a favor de que se convoquem os donos dos postos de combustível, bem como o sindicato para prestar os devidos esclarecimentos,” finalizou.

 

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