Após denúncias de cortes nos salários que variam de R$ 400 a R$ 1000, servidores da Secretária de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e do Prosaúde anunciaram paralisação de advertência de até 48 horas prevista para a primeira quinzena de novembro.
Além disso, foi denunciado que houve redução no quadro de servidores escalados nos hospitais de Rio Branco. Em defesa da categoria e devido à greve dos professores, os servidores da Educação devem aderir ao ato.
Em contrapartida, a Sesacre emitiu uma nota assinada pelo secretário-adjunto Irailton Lima afirmando que “não houve redução de salários e do número de servidores nas unidades estaduais de saúde neste ano”.
A nota ressalta ainda que, neste ano foram nomeados 669 servidores efetivos, portanto, “não passa de falácia a informação de que houve redução de salários e servidores nas unidades estaduais de saúde”, diz.
Ainda de acordo com a nota, qualquer manifestação de rua ou paralisação dos servidores será interpretada como renúncia ao espaço de negociação. “A Sesacre considera uma medida precipitada dos sindicatos a informação prévia de possível paralisação como indicativo de greve, uma vez que a Secretaria tem estado permanentemente aberta para negociar com todos os sindicatos”, esclareceu.