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Associados da BBom devem procurar o MP/AC para pedir ressarcimentos

Bloqueada em julho de 2013 por suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira, a empresa de rastreadores de veículos BBom deve voltar às atividades. O membro da diretoria Edson Júnior orienta aos associados, que querem resgatar o dinheiro investido, a solicitar à empresa um documento que comprove o investimento e depois apresentar ao Ministério Público. O dinheiro deve ser ressarcido até o dia 1º de dezembro de 2015.

Júnior está em Rio Branco para esclarecer o desbloqueio aos associados do Estado e apresentar o novo modelo da empresa. Na Capital, cerca de 30 mil pessoas se associaram à empresa, nos municípios de Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, aproximadamente 5 mil pessoas respectivamente.

O membro da diretoria diz que a empresa teve que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para voltar às atividades sem nenhuma barreira judicial. Ele acrescenta que novos produtos foram incluídos para vendas diretas.

“Tivemos que ter mais produtos. Antes nós só tínhamos os rastreadores e agora já são mais de vinte produtos entre linha de café, sapatos, vestuá-rios e outros. Além disso, temos dois modelos dentro do mesmo projeto, um de venda direta e outro de comodato, que é o direito de alugar um produto após a venda e dividir o lucro. Antes, a empresa trabalhava somente com comodato”, esclareceu Júnior.

Segundo o membro da diretoria, o Ministério Público não provou a ilegalidade da empresa. Ele destacou ainda que, os associados que querem continuar na empresa devem acessar o escritório virtual e aceitar o Termo Circular de Oferta de Franquia.  “Após aceitar a circular, o associado deve imprimir as três últimas folhas do contrato, assinar, reconhecer firma e enviar para a empresa”, conclui.

Por meio de assessoria de imprensa, o MP/AC informou que a promotoria do consumidor não se manifestará a respeito, pois esse é um processo que está correndo no MPF de Goiás (GO). Já o MPF/GO afirmou que o TAC foi assinado, porém ainda não foi homologado pela Justiça Federal, portanto ainda é inválido. (Com informações do Portal G1 AC)

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