Com a mudança do ministro da Fazenda, a sociedade espera que o Governo reaja e tome as medidas necessárias para a retomada do crescimento econômico, superando essa crise econômica e política que vem se prolongando há mais de ano.
Além disso, a sociedade espera que o Governo reaja e rearticule também, durante o recesso, sua base política para afastar de vez essas tentativas de ruptura da ordem institucional, de consequências funestas para o país, entre elas a convulsão social.
Na verdade, pelas últimas manifestações de rua, a sociedade deu mostras inequívocas que está cansada, saturada, irritada de tantas patifarias e o que deseja mesmo é o crescimento social e econômico com a volta dos empregos e o controle da inflação.
Basta ver a situação em que se encontra a maioria dos estados e municípios nesta reta final do ano. Penalizados pelas constantes perdas nos repasses constitucionais, a maio-ria está sem recursos para pagar os salários do funcionalismo público. Com poucas e honrosas exceções.
Evidentemente que essa situação não interessa a ninguém. Só mesmo a uma parcela de maus políticos que apostam na famigerada fórmula do “quanto pior, melhor”. Para eles, naturalmente, que não têm compromissos com o país e seu povo.