Todas as previsões e pesquisas indicam que os brasileiros terão um Natal mais regrado este ano, o que não é nenhuma novidade e também nenhuma tragédia, a não ser para os pobres, os miseráveis que já não têm o seu sustento.
Primeiro, porque esta é mais uma consequência da crise econômica e política que vem castigando o país há mais de ano. De modo especial os milhares, milhões de trabalhadores que perderam seus empregos e devido à escalada inflacionária que elevou os preços das mercadorias e aviltou os salários.
E os responsáveis por essa crise também se sabe quem são. O Governo e o Congresso Nacional que passaram o ano se digladiando, retardando a aprovação das medidas necessárias para a retomada do crescimento econômico.
Também não é nenhuma tragédia, porque em qualquer situação – de crise ou não – poupar é uma medida recomendável e mesmo saudável. A história tem mostrado que a poupança é um dos principais indicadores dos países desenvolvidos. O consumismo desenfreado e irresponsável é sempre prejudicial, individualmente, e para a sociedade.
Além disso, Natal não é propriamente uma festa que combina com consumismo, com o luxo, com ostentação. Com crise ou sem crise, é possível sim ter um feliz Natal.