Professores de mais de 200 escolas da rede pública estadual escolhem hoje seus novos diretores, uma conquista alcançada em anos passados que não pode ser contaminada por opções político-partidárias ou outros desvios.
Não que diretores e professores não possam se filiar a partidos políticos. Podem e até devem. Nesta escolha, porém, o que devem visar, antes de tudo, é o preparo de cada um para dirigir escolas e colégios visando o ensino e a educação, no seu sentido mais amplo.
Infelizmente, o que se tem assistido muitas vezes é que essa categoria e, sobretudo, seus dirigentes sindicais têm transformado as escolas em antros de política partidária, com os piores vícios que essa atividade vem desservindo ao país.
Ainda recentemente, alguns desses dirigentes têm deflagrado e sustentado uma greve inconsequente que só tem trazido prejuízos para a própria categoria e por extensão aos estudantes e suas famílias.
Educação é um direito fundamental a todo cidadão, que deve começar pela família, mas deve ser continuado e aprimorado na escola – uma missão que cabe aos diretores e professores cumprirem com toda a responsabilidade.