Milhares de manifestantes deverão sair às ruas hoje em todo o país para protestar contra o impeachment da presidente da República, associando-o ao golpe de 64 que instaurou a Ditadura Militar que perdurou quase três décadas e deixou feridas ainda não cicatrizadas.
Os partidos de oposição não podem reclamar dessa comparação porque instauraram um processo de impeachment meramente político, sem embasamento jurídico como prevê a Constituição.
De modo especial o PMDB, não porque decidiu romper com o Governo, mas, porque no mesmo ato, de forma açodada, já lançou seu presidente nacional, o vice Michel Temer como presidente da República, um flagrante de oportunismo que deu na vista de toda a sociedade.
Como também não pode reclamar a chamada “grande mídia” que, por interesses vários, vem alimentando diariamente a tese do impeachment de forma parcial e em alguns casos até desonesta. O que, aliás, já foi denunciado pela própria imprensa internacional e outras entidades.
Fato é que a sociedade, que trabalha, gera empregos, paga impostos, espera e exige que essa crise acabe o quanto antes para a retomada do crescimento econômico e a normalidade democrática.
