A população do Acre só tem a ganhar – nada a perder – com este empréstimo de R$ 500 milhões obtido pelo Governo do Estado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird), autorizado pelo Senado.
Só tem a ganhar, sobretudo, levando-se em conta os objetivos a que se destina: a aplicação em serviços básicos de educação, saúde, saneamento básico e incentivo à produção para as comunidades mais carentes que não contam com as linhas de crédito convencionais.
Alguns setores da oposição chegaram a vir a público para questionar e contestar. Nada a opor. É um direito que lhes assiste, porém, na atual crise econômica e política em que o país se encontra – mais política do que econômica – feliz o Estado que pode contar com este tipo de recurso a ser quitado em condições especiais, praticamente a perder de vista.
Evidentemente, que a sua aplicação deve ser sim acompanhada e fiscalizada de perto, a começar pelo próprio Governo, a oposição, os órgãos de fiscalização e a sociedade de modo geral. Faz parte do processo institucional e democrático.
Ser contra só por ser contra, com argumentos simplórios, em nada contribui para o desenvolvimento do Estado e a melhoria das condições de vida da população.
