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Política sem ódio

Em meio ao clima de confronto, radicalismo e intolerância que tomou conta do país nos últimos meses, o senador Jorge Viana deu uma demonstração e lição de como se deve fazer política sem esses exageros, no lançamento ontem de mais uma edição de uma revista de prestação de contas de sua atividade parlamentar.

Ao fazer um retrospecto sobre os políticos do Acre que ocuparam o Senado, Jorge Viana dedica várias páginas ao ex-governador e ex-senador do PMDB, Nabor Júnior, e a outros personagens como Oscar Passos e Guiomard Santos. Segundo ele, não só por honestidade intelectual, mas para mostrar que é possível fazer política sem ódio, sem rancor, respeitando os adversários e reconhecendo suas contribuições.

Como se disse, nada mais oportuno para a conjuntura atual do país, onde quase, diariamente, se registram cenas lastimáveis e condenáveis, sob todos os aspectos, de confrontos e até mesmo de pancadaria, como se viu na semana passada com um ator conhecido em um restaurante.

Nada a opor ao confronto de ideias, de pertencer a este ou aquele partido. O debate democrático é sempre saudável e necessário. O que não se pode admitir é a intolerância, o radicalismo que acabam sempre levando as sociedades a regimes totalitários, como o fascismo e outros que tanto mal fizeram à humanidade.

A Gazeta do Acre: