Segundo estatística a cada 11 minutos uma pessoa é vítima de violência sexual no Brasil
O Acre não possui uma estatística precisa de quantos casos de estupros são registrados por ano, mas podemos ter uma ideia quando observamos que a estatística nacional apresenta quase 50 mil casos de violência sexual, uma média de um estupro a cada 11 minutos.
Esse número é assustador, mas estamos contando apenas com aqueles registrados nas delegacias e órgãos de proteção as vítimas de violência sexual, porém supostamente na mesma proporção existem os casos que não chegam ao conhecimento das autoridades policiais, principalmente na região norte e no Acre especificamente, onde nos locais mais longínquos dos centros urbanos, seringais essa prática passa como forma de cultura.
Dos quatro homens apresentados nesta quinta-feira (28), dois já foram condenados e dois foram presos preventivamente após a pratica criminosa.
Outro aspecto comum entre os criminosos é a idade que varia entre 30 a 63 anos, enquanto as vítimas as idades varias de 8 a 28 anos e todas sem exceção são parentes dos agressores, ou os agressores são pessoas muito próximas da família das vítimas e que portanto possuíam total confiança.
Segundo estudo esse comportamento de ataque a parentes ou pessoas próximas, vizinhos, pessoas em situação de vulnerabilidade é apresentada com mais constância, embora existam casos em que o agressor é pessoa totalmente alheia ao círculo de amizade, ou até mesmo de convívio social com a vítima.
Esse tipo de agressor possui um perfil diferenciado, pois costuma fazer vítimas em série.
Os presos apresentados hoje são: Raimundo Tertuliano Mota da Silva, 63 anos, Raimundo Ferreira Gomes, 30 anos, Marcos Antônio Rambu Lopes, 47 anos e Aldemir Valentin Siqueira de 38 anos, esse último foi denunciado pela própria vítima uma criança de 8 na os, que escreveu uma carta relatando os abusos e fez com que a carta chegasse as autoridades policiais no município de Brasiléia, cidade distante cerca de 250 quilômetros de Rio Branco, e que faz fronteira com a Bolívia. No caso o agressor seria padrasto da criança violentada sexualmente.