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Serão cobrados

Com a posse do presidente interino Michel Temer e a troca de ministros, mudam as relações com estados e municípios, de modo particular, com aqueles administrados por governadores e prefeitos de partidos diferentes e mesmo, politicamente, adversários.

No caso do Acre, o governador Tião Viana já adiantou sua posição ao declarar que se manterá fiel à presidente afastada e apoiará seu retorno por considerar que o processo de impeachment feriu os princípios da Constituição. E fez questão inclusive de comparecer em Brasília no dia do seu afastamento.

Mesmo assim, o governador também adiantou que manterá uma relação de respeito institucional com o presidente interino, uma atitude sensata porque acima de questões partidárias estão os interesses maiores do Estado.

É evidente que nesta nova conjuntura, o governador não terá as mesmas facilidades de obter recursos em Brasília. E aí se espera que a bancada federal, sobretudo, os dois senadores e os deputados federais que apoiaram e votaram no impeachment se empenhem para que algumas obras fundamentais para o Estado, como a recuperação e conclusão da BR-364 até Cruzeiro do Sul, a construção da ponte sobre o Rio Madeira não parem por falta de recursos. Não tenham dúvidas que serão cobrados.

A Gazeta do Acre: