X

Atlético/AC é campeão acreano após 25 anos

Galo Carijó vence Rio Branco e levanta a taça. (FOTO: JOÃO PAULO MAIA)

A festa azul e branca, que já estava programada, se concretizou. Depois de vencer o jogo de ida da final por 3 a 1, o Atlético Acreano derrotou o Rio Branco por 2 a 1 na volta, conquistou o título do Campeonato Acreano 2016 e derrubou a hegemonia estrelada no estado. Os gols do triunfo foram de Polaco, de voleio, a Renato, de cabeça. O confronto foi disputado ontem, 21, no estádio Antônio Aquino Lopes, o Florestão, em Rio Branco.

Já garantido na Série D 2016 e 2017 e Copa do Brasil 2017, o campeão também representará o Acre na Copa Verde do próximo ano. A taça não foi decidida no sorteio, como havia a possibilidade no regulamento – caso o Estrelão vencesse por dois gols de diferença e empatasse o placar agregado.

A festa do título foi embalada pelos ritmos do pop rock da banda Os Descordantes, atração no intervalo. O público pagante foi de 1.350 torcedores, para uma renda de R$ 9.895,00.

Dois zeros
Na arquibancada, a maioria era da torcida celeste. E com apoio da massa atleticana, o Atlético dominou o jogo. A habilidade dos meias Josy a Polaco, a facilidade de jogar de Eduardo e a agilidade do atacante Rafael Barros ficaram a diferença.

Na principal oportunidade da etapa inicial, Polaco arrancou pela direita e tocou por cobertura na saída do goleiro Nunes. A bola foi para fora. Do outro lado, o Rio Branco se esforçou para diminuir a vantagem, mas esbarrou no limite técnico.

Show azul
O gol celeste por pouco não saiu aos 14 minutos do segundo tempo. Eduardo ficou frente a frente com o goleiro Nunes, driblou o arqueiro adversário, mas demorou para concluir. A festa, enfim, foi concretizada aos 21. Em jogada ensaiada, Josy colocou a bola na área em cobrança de falta, Alfredo tocou de cabeça para o meio a Polaco, de voleio, apareceu para balançar a rede. Não deu outra: foi o suficiente para a torcida ecoar o “é campeão” no Florestão.

O gol forçou o Alvirrubro a se lançar ao ataque. Matheus Carioca entrou e deu força ofensiva, mas não o suficiente para igualar o marcador. Quem voltou a comemorar foi o torcedor do Galo. Aos 34, a bola foi cruzada pela direita por Polaco e Renato, de cabeça, fez o segundo: a festa azul e branco, enfim, se realizou. Geovani, de falta, colocou a bola na trave aos 36 e quase fez o gol de honra do Rio Branco. Aos 42, também de cabeça, a trave foi carimbada por Neto Pessoa após falha do goleiro Franco. Aos 45, Matheus Carioca fez o de honra: 2 a 1. (João Paulo Maia)

A Gazeta do Acre: