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Gazetinhas 18/06/2016

*5, 4, 3…

*E faltam somente três dias para a chegada da tocha olímpica na Capital acreana, seguindo um ritual que começou no último dia 3 de maio, em Brasília…

*E terminará no dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro, data da abertura dos Jogos Olímpicos.

*E o Acre, enjoado que é, ficaria de fora dessa?

*Ao todo, 120 pessoas participarão do revezamento para carregar a “chama”, em Rio Branco…

*Entre elas, atletas e ex-atletas, estudantes, um seringueiro…

*E a bela, competente e sarada colunista deste matutino Mayara Padrão.

*Estamos muito bem representados, né mesmo?

*Do jeito que o acreano e o PT do Acre são, a passagem da tocha por aqui será marcada por muitas firulas…

*Selfies, festa, discurso daqui, se bobear, inauguração acolá…

*Ah, para com isso.

*De fato, é um momento para ficar registrado na história do Acre e do Brasil.

*Só não dá pra se empolgar com os gastos e acabar como o Governo do Rio de Janeiro, que, ontem mesmo, declarou estado de calamidade pública devido à grave crise econômica que atinge a região.

*Calamidade pública por conta de colapso financeiro…

*Não demora muito pra essa moda pegar no restante dos estados da federação.

*Enfim…

*No decreto publicado no Diário Oficial, o governo do Rio reconheceu a dificuldade de honrar compromissos com os Jogos e de prestar serviços públicos essenciais, considerando a chegada, já em junho, de delegações para a Olimpíada.

*Justificou que teme um “total colapso na segurança pública, na saúde, na educação, na mobilidade e na gestão ambiental”.

* (O que não é nenhuma surpresa).

*E destacou a “importância e repercussão mundial” do evento, “onde qualquer desestabilização institucional implicará em risco à imagem do país de dificílima recuperação”.

*Quem foi que nos meteu nessa mesmo?

*E tu achando que estava no fundo do poço por aqui, hein, leitor…

*Pior que isso, só saber que a famigerada crise política, que influencia ou até é a causa desta fatídica crise econômica que assola o Brasil, está muito longe do fim.

*Não passaram de especulações da imprensa local a possibilidade de o deputado federal Flaviano Melo ocupar a chefia do Ministério do Turismo.

*Embora estivesse em Brasília, inclusive em reunião com o presidente Temer, no mesmo dia da demissão de Henrique Alves, Flaviano disse que não houve sequer o convite…

*E, mesmo se houvesse, ele não aceitaria.

* “Minha saúde não permite. Não tem nada a ver”.

*O negócio de Flaviano é continuar trabalhando nos bastidores da política.

*Disso, ele gosta e entende muito bem.

A Gazeta do Acre: