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Focos de calor este ano já são maiores que em 2005

FOTO/SÉRGIO VALE

Focos de calor este ano já são maiores que em 2005 e Defesa Civil faz alerta contra as queimadas

Em julho choveu 30%a menos do que a média prevista, segundo a Defesa Civil do Estado. Com a baixa prestação pluviométrica, as florestas ficam com a umidade muito baixa. Esse período acaba se tornando propício para as queimadas que, além do desmatamento, afeta a saúde das pessoas.

As queimadas urbanas e os incêndios florestais são uma preocupação da Defesa Civil. Embasado em dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE), O coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Carlos Batista,alega que em 2005, de 1º de janeiro a 1º de julho, foram registradas 100 ocorrências de focos de calor, no Acre. Em 2010 foram 60 focos de calor nesse mesmo período. Em 2015 esse número subiu para 299 focos. Já neste ano, com dados de todos os satélites, foram registrados 757 focos de calor.

Nesse período, a vegetação seca, as altas temperaturas e a umidade relativa do ar baixa, formam os ingredientes para as queimadas e incêndios florestais, faltando apenas a presença de uma centelha, de uma fonte de ignição para a eclosão do incêndio.

Ao colocar fogo em um entulho ou utilizar o fogo para limpar o terreno, a pessoa pode acabar perdendo o controle da situação. O coronel Batista frisa ainda que fazer queimadas é crime. “Combater incêndio é muito difícil. A orientação principal é não queimar”.

Em relação às queimadas urbanas, a Defesa Civil também se mostra preocupada com o fato de a maioria das pessoas escolher o turno da noite para fazer a prática. Isso afeta, principalmente, a saúde. “Geralmente as pessoas queimam à noite e aquele entulho que passa horas e horas queimando, emanam gases e vapores que entram nas casas das pessoas. Essa fogueira não é formada apenas por madeira e vegetação, mas também por plástico, PVC, entre outros, que, ao serem queimados, tornam-se gases tóxicos altamente prejudiciais à saúde”.

Este ano, a Defesa Civil identificou 464 ocorrências de queimadas urbanas atendidas pelo Corpo de Bombeiros, solicitadas por meio do telefone 193. Para se ter uma noção da gravidade desse índice, em 2005, que foi um ano difícil em relação às queimadas, até o dia 30 de junho foram registradas 57 ocorrências. Em 2010 foram 166. Já em 2015 esse número saltou para 264. Ainda assim, nenhum desses anos chegou perto dos índices altíssimos registrados em 2016.

O coronel Batista ressalta que quando a pessoa realiza uma queimada, ela está prejudicando não só a si, mas também seus familiares e vizinhos. “Pedimos que as pessoas não queimem, pois o fogo pode passar para uma residência, um pasto ou até chegar a uma floresta”.

A Sala de Situação do Corpo de Bombeiros reforçará a operacionalidade neste momento crítico. A partir desta segunda-feira, 4, vários agentes irão se unir para atuar no combate aos incêndios.

“Nós elaboramos o Plano Operacional em resposta às queimadas. Quando chega nesse período mais crítico, o Corpo de Bombeiros lança a Operação Linha Fria, que é enviar uma equipe de bombeiros para os municípios que não têm a presença da corporação. Estamos realizando desde o início de abril capacitações nas escolas, de brigadistas produtores rurais. Na próxima semana estaremos lançando dois cursos de formação de brigadistas de combate a incêndios florestais com militares do 7º BEC e do 4º Bis. Faremos ainda reuniões com presidentes de bairros para conseguirmos conscientizar a população. Realizaremos também um curso para combate a incêndios com maior duração para os militares do Corpo de Bombeiros”, explica o coronel dando ênfase às ações da Defesa Civil.

Até o momento, a Defesa Civil identificou 864 ocorrências de queimadas urbanas(Foto/Gleilson Miranda)

 

 

 


“Eventos extremos, como enchentes e secas históricas, vão ficar cada vez mais frequentes”, diz cientista da Ufac

Impressionante lembrar que o Rio Acre atingiu a média história de 18,40 metros em março de 2015 e hoje mede 1,92m. Os estudos mostram que essas inconstantes variações são resultados da interferência do homem no meio ambiente. Com isso, a repetição desses eventos num espaço de tempo mais próximo, além de ser impossível prever quando novas catástrofes ambientais podem ocorrer.

Assim começa explicando o doutor em Ciências Ambientais, pesquisador da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Centro de Pesquisa Woods Hole (WHRC), Foster Brown, sobre as variações climáticas que têm ocorrido no Acre e regiões próximas.

“Não estamos tratando de algo certo, mas de uma possibilidade real. Temos observado nos últimos 15 anos o aumento progressivo da temperatura global, que associado ao avanço dos efeitos do fenômeno El Niño, que continua influenciando nosso clima, tendem a produzir ondas de calor superiores às médias, o que pode se traduzir em um ano crítico para estiagem”, aponta Brown.
A maior seca que o Acre já passou foi em 1925-1926. O período de seca se prolongou tanto que ficou conhecido como o ano que não caiu chuva. Segundo o especialista, a explicação para a atual crise que o Acre vive é uma espécie de ressaca do El Niño. O fenômeno foi tão forte em 2015 que a energia acumulada ainda causa efeitos em todo o Centro-Oeste do país e Sul da Amazônia.
“Precisamos permanecer preparados, otimistas para aquilo que queremos, mas conscientes daquilo que pode acontecer. Ninguém tem bola de cristal para saber com certeza o que será o futuro. Mas isto não nos impede de buscarmos meios de reduzir o risco de desastres”, acrescentou o cientista.

Em todo o mês de junho choveu apenas 22 milímetros no Acre, dez a menos do que a média histórica. Muito pouco para abastecer as cidades e a floresta.
O pesquisador acredita que não existe uma solução prática para essa situação. Para ele, enquanto o meio ambiente e as mudanças climáticas não forem prioridades na vida das pessoas, a situação não deve se inverter.

“É primeiro necessário reconhecer que existe um problema, não apenas os representantes dos países, mas pela própria população. Nas eleições brasileiras, os temas ambientais não foram nem levantados. Isso mostra o desinteresse da nossa população em cobrar os políticos sobre isso ou discutir o tema”, afirma.

População sofre com queimadas, fumaça e tempo seco pelos bairros de Rio Branco

Os moradores da Capital têm reclamado da fumaça que cobre a cidade essa época do ano. O horizonte cinza denuncia. É época de queimadas. Este ano, o período seco parece ter se antecipado, já que geralmente o ar fica mais denso entre agosto e setembro. Porém, todos os anos os rio-branquenses enfrentam dificuldades nesse período em que as chuvas são escassas e a umidade do ar baixa.
Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias são as principais vítimas da fumaça. Nos hospitais é comum ver pacientes reclamando de desconforto e problemas respiratórios. Doenças como bronquite asmática tendem a se agravar com a inalação de fumaça, além de poder causar espasmos e pneumonia. Por isso, é preciso ficar atento.

O balconista Milton Talles Santos, de 28 anos, tem asma crônica e conta que durante esse período evita passar por locais onde há queimadas e sempre anda com uma toalha molhada para se proteger. Há duas semanas, Santos teve uma crise de asma e chegou ao pronto-socorro quase sem respirar.

“Todo ano, nessa época, gasto um monte com remédio para nebulização, não tem jeito. Meu médico sempre recomenda: nada de fumaça e nesse tempo seco sempre beber muita água e andar com pano molhado”, relata Milton.

Com a situação, algumas pessoas precisam parar com sua rotina diária. Trabalho e estudos ficam em segundo plano. A estudante Vera Lúcia, de 33 anos, é mais uma vítima desse tempo seco. Portadora de rinite alérgica, qualquer sinal de fumaça é suficiente para deixar Vera de cama por aproximadamente três dias.
“Passo de três dias com febre, garganta seca, e a base de antibiótico. É constrangedor sair de casa. Se eu sentir aquele cheiro de fumaça é fatal, não paro de espirrar um minuto, além do meu nariz escorrer muito. Passo vergonha nos lugares”, conta.

Para a estudante, a melhor maneira de evitar queimadas é conscientizar a população. Ela diz que nos últimos dias não conseguiu estudar nem trabalhar devido aos sintomas da rinite alérgica.
“Eu não consigo sair de casa pra nada. Meu médico sempre fala pra evitar fumaça, poeira, poluição, mas é difícil porque não depende só de mim e sim da conscientização da população”.
Ainda segundo a estudante, as crises são raras em outros períodos do ano. “Quando chega essa época eu já fico preocupada porque sei que vou sofrer. Nessa época faço muita nebulização. Em outros meses do ano nem lembro do nebulizador. A sensação que eu tenho é que meu pulmão não está funcionando”, descreve.

Conformada, Vera diz que a única maneira de lidar com a situação é aceitá-la. “Eu tenho que suportar. É algo que eu não gosto, que eu não queria e acontece. As pessoas precisam se conscientizar, não somente por causa das pessoas que já tem problemas respiratórios, porque meu médico disse que a fumaça pode causar doenças respiratórias sim. Além de prejudicar o meio ambiente. Falta humanização”, desabafa a estudante.

Não é difícil encontrar pessoas que adoecem nesta época do ano. Algumas já estão acostumadas com a situação que acabam se automedicando, porque as idas aos hospitais são tão frequentes que os pacientes já sabem exatamente o tratamento adequado. É o caso da estudante Lair Nascimento, de 23 anos. Acostumada com crises asmáticas nesse período, a jovem já sabe os procedimentos médicos e os remédios que deve tomar. Hospital só em caso de emergência.

“Nessa época o ar denso me incomoda muito, pois dificulta a respiração e, consequentemente, a rotina do meu dia-a-dia. É muito ruim e me incomoda bastante porque tenho que limitar minhas atividades. Semana passada, por exemplo, senti muito cansaço pulmonar por forçar minha respiração”, recorda.

Estudante de engenharia florestal, Lair fica indignada e se sente na obrigação de tentar melhorar/diminuir, sobretudo as queimadas florestais. Ela diz que queimadas em geral afetam a saúde da população e o meio ambiente.

“É a destruição da nossa maior riqueza natural em comum. Muitos fazem esse tipo de ação afirmando ser necessário para realizar atividades para seu sustento e desenvolvimento, mas existem várias alternativas de trabalhar em equilíbrio com a floresta e meio ambiente”, afirmou.

Crianças sofrem mais com o tempo seco

Nesta época do ano, as crianças, que são mais sensíveis, tendem a ficar gripadas com mais facilidade, assim como os idosos. A pequena Lívia Lys nasceu com apenas 34 semanas e por isso tem ainda mais facilidade de adoecer.

A mãe, Dryelem Alves, de 27 anos, conta que já perdeu as contas de quantas vezes a filha ficou gripada. “Teve um tempo que simples resfriados evoluíram para um quadro de pneumonia”.
Hoje, a pequena Lívia se recupera de uma gripe que a acompanha por mais de duas semanas, porém, uma fumaça vinda de um terreno baldio piorou o estado de saúde da criança. Nebulizador, soro fisiológico e remédios para resfriado fazem parte do ‘kit de primeiros socorros’ e não podem faltar na casa de Dryelem.

“Ela estava melhorando e piorou. Já está no segundo vidro de remédio e, provavelmente, terei que comprar outro. Antes eu vivia com ela nos hospitais, mas hoje compro xarope porque é a única coisa que os médicos receitam. E quase sempre não tem no posto de saúde”, lembra.

Dicas para evitar problemas respiratórios

* Substituir alimentos fritos pelos assados, que facilitam o processo de digestão, e consumir frutas e verduras ricas em vitamina C;
* Ingestão frequente de líquidos;
* Evitar o acúmulo de poeira. Se a pessoa tiver alergia, é recomendável evitar tapetes e cortinas;
* Evitar vassouras. É melhor usar aspirador e pano úmido;
* Bacias com água melhoram a umidade do ar, assim como o uso de toalhas molhadas no ambiente, mas só durante o dia; à noite não precisa, pois a umidade do ar tende a aumentar no período noturno;
* Vaporizadores também são eficazes durante o dia;
* Soro fisiológico nos olhos e nas narinas evita o ressecamento;
* Evitar exercícios físicos ao ar livre entre as 10h e às 16h e moderar a intensidade; o tempo seco reduz a capacidade do corpo para a prática de atividades físicas;
* Não fumar. Os alérgicos devem evitar locais com fumaça de cigarro;

“A situação hoje é extremamente crítica”, declara secretário do Meio Ambiente

Com o propósito de prevenir e combater os focos de queimadas, Governo do Estado e a Prefeitura de Rio Branco lançaram o Plano de Prevenção Controle Combate de Desmatamento e Queimadas.
O documento contém as ações que serão desenvolvidas pelas instituições públicas, durante o período de estiagem, para conter as queimadas urbanas e rurais. O Plano consolida a estratégia de gestão territorial de maneira sustentável, que assegure uma redução significativa do desmatamento e queimadas no Acre.
De acordo com o documento, em 2005 ocorreu uma seca forte com incêndios florestais que afetaram 300.000 ha de florestas no Acre, 100.000 ha em Pando, na Bolívia e 20.000 ha em Madre de Dios, no Peru.

O que aconteceu em 2005 é a grande preocupação, afirma o secretário de Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus. A floresta fica seca e aquilo ali vira um verdadeiro combustível. “A gente vem se preparando desde então, mas ainda é um medo. Naquela época, uma reserva extrativista pegou fogo”.

Além do desmatamento que a queimada provoca, a fumaça liberada pelo fogo é um grande vilão da saúde da população. “A fumaça é produzida aqui, mas também tem a Bolívia que está queimando, Rondônia que está queimando, entre outros lugares. Em 2005, a fumaça era daqui, mas juntava com a que vinha de Mato Grosso pela corrente de ar, assim como vem o frio”.
A possibilidade de uma seca severa em 2016 não está descartada, considerando os elevados índices de temperatura registrados, principalmente devido à forte atuação do El Niño na Amazônia desde 2015, afetando a ocorrência de chuvas na região.

“A situação hoje é extremamente crítica. Nunca tivemos uma situação como essa e isso é rescaldo El Niño, que é um fenômeno climático global e que está influenciando aqui no Acre. O que está segurando é o nosso aparato de políticas públicas, mas se não houver contribuição de todos, a qualquer momento podemos perder o controle”, ressalta o secretário.
Não é novidade que as queimadas são consequências do desmatamento. Este ano, as ações de combate foram intensificadas em razão da declaração que o governador do Acre assinou na COP 21, em Paris, afirma Edegard de Deus.

“Este ano, nós começamos muito cedo a trabalhar a questão tanto do desmatamento quanto das queimadas. Primeiro porque o governador assinou uma declaração junto com a ministra do Meio Ambiente na época e com o governado do Mato Grosso, na COP 21. Com isso, assumimos o compromisso de até 2020 zerarmos o desmatamento ilegal. Chamamos a declaração de Desmatamento Ilegal Zero”.

Entendido que o momento é de crise, a população precisa se conscientizar e fazer a sua parte. Edgard de Deus faz um apelo: “Não queimem, pois ao fazer isso você está fazendo um crime contra si e contra a família e outras pessoas. A determinação é que a gente seja extremamente rigoroso. Se tiver que prender a gente vai prender, porque não dá para admitir isso. As pessoas precisam colocar a mão na consciência sobre a gravidade que estamos vivendo”.


Fiscalização será rigorosa, garante o diretor-presidente do Imac

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) tem um papel importantíssimo no combate aos incêndios praticados no Estado, pois além de fiscalizar, tem como objetivo principal educar.
O Imac incentiva os produtores a fazer o Cadastro Ambiental Rural para que caso eles venham a exercer ou realizar qualquer atividade, a ação seja devidamente licenciada, aponta o diretor-presidente do órgão, Paulo Roberto Viana. “É possível se autorizar queimada, desde que ela tenha a devida licença e que ocorra no prazo que o órgão ambiental estabeleceu. A Lei Federal prevê isso”.

Esse é um trabalho coordenado através da sala de situação envolvendo o Ibama, ICMBio e Polícia Am-biental. Ainda de acordo com o diretor-presidente do Imac, o órgão está em articulação com o Exército Brasileiro, principalmente na área de fronteira.

“Diante tudo isso, temos uma determinação do próprio governador de fiscalizar de forma rigorosa. Essa medida visa não só salvar o meio ambiente, mas também proteger a saúde das pessoas”, destaca.

O Imac realiza o trabalho de fiscalização a partir de imagens via satélite, informações essas que vêm das unidades de geoprocessamento. Com isso, o local de desmatamento é identificado e é presumido que ali será um possível foco de queimada no futuro.

O objetivo do órgão, segundo Paulo Roberto, é coibir, controlar e, principalmente, punir quem por ventura irá fazer queima ilegal no Acre. “Vale ressaltar que aqueles que tiverem a licença ambiental terão tratamento e aqueles que irão fazer queimada sem o devido licenciamento am-biental estarão cometendo infração e serão objeto de todas as medidas previstas em lei, desde até o embargo da sua propriedade. Por um período ele pode até ficar impedido de celebrar financiamento ou qualquer relação no âmbito do seu negócio”.
Em relação às queimadas urbanas, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente é a responsável por fiscalizar essa prática.
Os telefones disponíveis para denúncia em caso de queimadas são: 3222-7270 e 3224-5497.

Monitoramento é grande aliado na identificação de desmatamento e incêndios

Para dar uma resposta rápida ao trabalho de combate às queimadas, o Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (ICM) atua como responsável pelos serviços de monitoramento, regulação e registro dos procedimentos para a redução contínua do desmatamento e das emissões de carbono no Acre.
Desde o início deste ano, o ICM já havia realizado a previsão de que, em 2016, o Acre enfrentaria uma seca muito severa. Com base nisso, o instituto atua em uma força tarefa integrada, que engloba o Corpo de Bombeiros e órgão federais como ICMBio, Ibama e o Incra, aponta a diretora-presidente do ICM, Magaly Medeiros.
“Nós temos a responsabilidade de estar fazendo um monitoramento inteligente da situação acompanhando online os focos de calor que estão sendo efetuados e repassar para os órgãos competentes no combate e na fiscalização”, destaca.

A diretora-presidente revela que o Acre tem trabalhado em uma troca de experiência com o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, local que sofre com incêndios de grandes proporções. “Nós temos uma articulação a nível internacional, através da força-tarefa dos governadores. Temos uma parceria com outros governos subnacionais como, por exemplo, o estado da Califórnia, que trabalha com alta tecnologia. Eles viveram uma seca histórica no último ano”.

A Gazeta do Acre: