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De prefeito a presidiário

A prisão do ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, pode até ter sido repentina na tarde da última segunda. No entanto, o fato não causa estranheza nenhuma devido ao histórico do ex-gestor, bem como suas ‘lutas’ (se é que se pode chamar assim) de longa data com magistrados.

Sem entrar no debate se ele merece ou não ser preso (já que isso é uma tarefa do Judiciário e da polícia), o que chama a atenção nisso tudo é a recorrência de mais um ex-prefeito de municípios acreanos ‘nas garras’ da Justiça. O motivo de essa manchete persistir em aparecer mostra que os eleitores precisam avaliar bem seus candidatos na hora de votar.

Político com acusações fortes que recaem sobre si não é culpa do eleitor. O que se ressalta é que cada cidadão precisa refletir bem sobre quem vai ser ‘empoderado’ com a função de decidir as principais ações para o funcionamento da sua cidade.

Aí vão acusar o Judiciário de uma tentativa de controlar o jogo da política. Tal atitude pode até ocorrer. Tem político que age só conforme os ditames das sentenças e liminares. Como se o limite do que fazer dependesse da aprovação ou não de juízes. Inclusive, alguns políticos até se vangloriam por não estar enrolado em nenhum grande processo. E são esses que precisam ser depreciados nas urnas. Cabe a cada eleitor o compromisso de tentar identificá-los.

A Gazeta do Acre: