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Central de Transplante realiza atividade voltada ao Setembro Verde

Em alusão ao Setembro Verde, a equipe da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/Acre), irá realizar atividades de conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Além disso, a equipe aproveitará a oportunidade para comemorar os 10 anos da implantação da Central de Transplante no Estado.

Todos os anos são realizadas atividades abertas ao público, como palestras em escolas e universidades, debates, cursos de capacitação em hospitais, panfletagem e a iluminação dos principais pontos turísticos da cidade com a cor verde, símbolo da campanha.

O objetivo é conscientizar toda a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e aumentar o número de doadores e, consequentemente, a quantidade de transplantes em todo o país, principalmente no  Acre.

Agenda de atividades – Nesta terça-feira, 20, a equipe do CNCDO/Acre estará no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) promovendo palestra para os profissionais da saúde, pacientes e acompanhantes.

Já no dia 27 de setembro, pela manhã, será realizado um pit stop, em frente ao Senadinho, com distribuição de panfletos e esclarecimentos de dúvidas quanto a doação de órgãos.

No mesmo dia, à tarde, haverá um ato simbólico na Gameleira com a iluminação do mastro da bandeira acreana com a cor da campanha.

O encerramento do Setembro Verde no Acre será na Aleac, com uma Sessão Solene aos 10 anos da Central de Transplante no Estado.

Doação de órgãos – Os órgãos que podem ser doados são rim, coração, pulmão, fígado e pâncreas, e os tecidos são córnea, pele e ossos, por exemplo.

Os órgãos doados pela família são transplantados nos primeiros pacientes que estão aguardando em lista única da CNCDO/Acre. Esse processo é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.

A doação somente pode ocorrer quando a pessoa for diagnosticada com morte encefálica do potencial doador. O diagnóstico de morte encefálica, ou morte cerebral, faz parte da legislação nacional e do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica. Um exame gráfico, como ultrassom com doppler ou arteriografia, é realizado para comprovar que o encéfalo não funciona mais. A partir daí, a doação pode ser realizada.

 

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