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Gazetinhas 22/10/2016

*O vento sopra lá fora…

*É chuva, muita chuva pra lavar essa sujeira toda que quer tomar conta da cidade.

*Como diria o Dim, do alto de sua erudição latina:

* “Vôoooti!!!”.

*E vindo dele, a gente assina embaixo.

*Pelas previsões do homem do tempo, Davi Friale, o calor vai dar uma trégua, neste final de semana, com a chegada de uma frente fria de fraca intensidade.

*E a população deve ficar em alerta para a possibilidade de temporais, raios e ventanias, chuva de granizo…

*Se vier com moderação, não vai se ruim, não.

*Todo mundo precisando de respirar novos ares.

*E até segunda ordem (ordem das facções), a sexta-feira segue tranquila, após a última noite de terror na Capital.

*Logo pela manhã, pouco movimento nas ruas e um clima esquisito entre as pessoas…

*Um tanto de insegurança misturada com incredulidade.

*Muitos pais ficaram receosos de levarem seus filhos às escolas.

* “Com esse monte de gente atirando por aí, melhor deixar protegido em casa”, disse-me uma mãe das mais apreensivas.

*Até certo ponto, compreensível.

*Foram muitas emoções (das piores) para uma semana só.

*Mas, diante de tantos motivos, de fato, verdadeiros para preocupação…

*É preciso que fiquemos cautelosos à onda de disse-me-disse, áudios, vídeos, imagens e textos propagados com o intuito de aumentar o pânico e alastrar o mal.

*E, nessas horas, é incrível como os queridinhos grupos de WhatsApp podem se transformar em eficientes sucursais do inferno.

*É tanta gente “entendida” e “bem informada” sobre o que se passa dentro dos presídios, que ou temos uma sociedade paralela de agentes secretos ou muito mais membros de facções criminosas infiltrados entre nós.

*Um disputando com outro para ver quem dá mais notícia ruim;

*Fora os trotes ao Ciosp e às delegacias, que só dificultam ainda mais o trabalho das polícias.

*Patológico isso, viu…

*Vamos nos cuidar!

*Neste contexto, vale elogiar a atuação da equipe de comunicação do Governo do Estado, que tem sido ágil na divulgação das informações oficiais, mesmo durante as horas mais críticas dos conflitos.

*Pelas redes sociais, as mensagens, vídeos das autoridades ou entrevistas coletivas de emergência, noite afora, estão sendo publicados em “tempo real”.

*E isso pode não impedir o fluxo de notícias equivocadas e maldosas que, pela natureza humana, sempre irão existir;

*Mas, ajuda (e muito) os mais prudentes que estão interessados na verdade dos fatos e não somente na rede de intrigas e boataria.

*Em situações de crise como a atual, a transparência é sempre o melhor caminho.

A Gazeta do Acre: