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Não há o que contestar

Ainda sobre essas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo do Estado, como as demissões de mais de 500 servidores comissionados, não há o que contestar, embora o exercício da crítica seja livre numa democracia.

Porém, do ponto de vista econômico e social, não há o que contestar. Como esclareceu o governador Tião Viana elas são absolutamente necessárias para honrar o pagamento do funcionalismo público que presta os serviços essenciais à população, como os da Saúde, Educação, Transportes e outros e por isso mesmo conta com o apoio da sociedade.

Na verdade, os poucos que estão criticando e até mesmo rindo dos que foram dispensados são os mesmos que saíram às ruas bradando pelo impeachment ou golpe parlamentar, achando, ou por ingenuidade e estupidez ou falta de discernimento, que o novo Governo resolveria num passe de mágica a grave crise econômica e política que castigava o país e continua castigando ainda com mais dureza.

O que se tem assistido até agora são medidas inócuas para resolver a crise e os principais indicadores econômicos, como o desemprego, piorando ainda mais. Como já se assinalou o Acre ainda está em situação. Pior estão outros estados, como o Rio de Janeiro, que foram obrigados a decretar estado de calamidade pública.

A Gazeta do Acre: