Ainda sobre a greve dos servidores do Poder Judiciário, mais do que discutir se legal ou ilegal, a questão principal é a de usar o bom senso de ambas as partes para resolver o impasse o quanto antes.
Trata-se de um serviço público essencial, do qual a sociedade não pode ser privada e prejudicada por “tempo indeterminado”. Já se disse e vale repetir que seria até uma situação surreal uma sociedade ficar sem Justiça “por tempo indeterminado”.
Se a própria presidente do Tribunal, desembargadora Cezarinete Angelim, já declarou que sempre esteve aberta ao diálogo, que continue com a mesma disposição e os servidores, de sua parte, precisam também demonstrar a mesma disposição e ir para a mesa do diálogo e das negociações para se averiguar o que pode ou não pode ser atendido em suas reivindicações.
Aliás, não só os servidores do Judiciário, mas dos demais poderes e instituições precisam se informar melhor sobre as medidas que estão tomadas pelo atual Governo Federal, entre elas a propalada PEC 241, que tem por objetivo congelar os gastos de todos os poderes por 20 anos.
Aí sim, com certeza, terão que fazer muitas greves, com o congelamento de salários, entre outras consequências.
