Uma suposta ‘rixa’ entre policiais chegou ao extremo em pleno Comando Geral da Polícia Militar em Rio Branco. O soldado Paulo Andrade, 44 anos, foi assassinado no começo da noite desta quinta-feira, 24, atingido por um tiro nas costas. O acusado pelo disparo é outro policial, conhecido por subtenente Adelmo.
O desentendimento entre os policiais militares foi por motivo banal. Segundo relatos de testemunhas, a vítima, P. Andrade, estava como auxiliar no CG. O subtenente Adelmo – que era da reserva da PM e teria sido convocado recentemente para voltar a serviço para reforçar o policiamento na cidade após a última onda de ataques – teria chegado atrasado.
O soldado Andrade teria avisado ao subtenente que ia reportar o atraso e também que iria fazer uma notificação por Adelmo não estar nas condições ideias de prestar serviço. Quando Andrade se virou de costas, o subtenente teria sido tomado por um acesso de fúria, é acusado de sacar a arma e efetuar o disparo fatal contra o soldado.
A bala teria atingido o coração do P. Andrade, que não resistiu e morreu no local, sem dar tempo para os primeiros socorros do atendimento do Samu.
O subtenente Adelmo foi rendido rapidamente por uma guarnição no local e se entregou sem nenhum outro tipo de reação.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Júlio Cesar, compareceu ao CG assim que soube do homicídio. Ele confirmou que Adelmo estava retido no local, que seria ouvido pela Corregedoria da PM/AC e depois seria julgado pelo seu ato. Júlio Cesar frisou que, mesmo ele sendo da reserva, ele ainda pode ser expulso da corporação e perder a patente de subtenente.