No dia em que Rio Branco, a Capital do Estado, completa mais um ano de sua fundação, além das festividades, deve servir também de reflexão por parte das autoridades e da sociedade sobre como é viver nesta cidade.
É evidente que as boas ou más condições de vida de uma cidade dependem do empenho e da capacidade de seus administradores, eleitos pela sociedade, em torná-la um lugar agradável e, sobretudo, saudável. Sobre este aspecto, houve sim avanços significativos nas últimas décadas, mas há graves problemas estruturais ainda por resolver, como levar o saneamento básico à casa de cada morador.
Contudo, não são somente essas condições materiais que tornam uma cidade um lugar bom para se viver. Entre outros aspectos, é preciso que cada cidadão se sinta seguro em sua casa, se sinta tranquilo de ir e vir e, neste quesito, há que se admitir que, nos últimos tempos, Rio Branco não está proporcionando esta segurança.
Ontem mesmo, o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, em entrevista coletiva, alertou que o Estado está fechando este ano como um dos mais violentos de sua história. As causas já se sabe quais são e as providências a serem tomadas, também. Enquanto é tempo, é preciso combater e erradicar as famigeradas facções criminosas e para isso é preciso cobrar da União o combate ao narcotráfico que vem das fronteiras com os países vizinhos.