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Gazetinhas 07/02/2017

*E 2017 segue duro, difícil na Segurança Pública do país.

*No Acre, depois das mais de 40 mortes violentas em janeiro, 11 homicídios já foram registrados nestes primeiros cinco dias de fevereiro.

*A maioria deles com características de execução, consequência da guerra do tráfico pelo domínio de território.

*A barbárie do nosso tempo.

*Socorro!

*E pra quem acha que pior do que está não pode ficar…

*Basta conferir a situação calamitosa do Espírito Santo.

*Com a ausência de policiais nas ruas, desde o último sábado, 51 mortes (!) já foram registradas, nestes últimos dias, na Grande Vitória.

*Comércios, postos de saúde e escolas seguem fechados;

*E o clima entre a população é de total terror.

*Das janelas das casas ou apartamentos, os moradores acompanham, impotentes, a ação dos bandidos, que promovem arrastões nas lojas, praias, paradas de ônibus…

*Uma mistura de vandalismo, falta de direitos sociais aos policiais, mas também de irresponsabilidade da própria categoria e, principalmente, do poder público ao deixar a situação chegar a esse ponto.

*Triste e lamentável sob todos os aspectos.

*Na Saúde Pública estadual, o dia começou com boas notícias.

*Governador Tião Viana anunciou um convênio de R$ 10,3 milhões com a Caixa para investimentos na reforma de hospitais do interior.

*As obras contemplarão os municípios de Acrelândia, Sena Madureira e Feijó;

*E serão possíveis graças a emendas parlamentares de deputados federais.

*Mais da metade do valor (R$ 6,5 milhões) destinada pelo deputado federal Alan Rick.

* (Pronto, falei, Charlene! Ririri).

*E o telefone toca.

*É o bom professor Cláudio Porfiro para comentar a situação do ensino noturno do colégio Cerb, um dos mais tradicionais da Capital.

*Pois vejam que, este ano, a escola conseguiu manter apenas três turmas do ensino médio regular.

*A procura maior foi pelas turmas de “aceleramento”, um supletivo modernizado, nas quais o ensino médio é concluído em apenas um ano e meio.

*E, até a semana passada, sobravam vagas para as turmas de 1º, 2º e 3º ano.

*O professor preocupa-se, com razão:

*“Se os estudantes tem dificuldade de aprender o conteúdo em três anos e já tem tantas desvantagens em relação aos concorrentes das escolas particulares, imagina a qualidade do aprendizado neste ensino acelerado?”.

*Mais grave do que isso, observa ele, é que, sem a demanda pelas turmas regulares, o sistema tradicional, a curto ou médio prazo, deixará de ser oferecido.

*E o prejuízo será maior para todos.

*Faz todo o sentido.

*É preciso rever isso aí.

A Gazeta do Acre: