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A vida que segue

Embora ainda não esteja completamente controlada a situação no Espírito Santo, onde uma revolta e paralisação da Polícia Militar deixou um rastro de sangue de mais de 100 mortos, é de esperar que o país retome um mínimo de normalidade e a sociedade brasileira não seja sacudida a cada a semana que passa com novas tragédias.

Não há mais dúvida de que essas tragédias são consequência do golpe parlamentar que impôs ao país um governo fraco, sem legitimidade e apoio popular, cercado por “velhas raposas” envolvidas em todo tipo de corrupção. Mesmo assim, com o fato consumado, é preciso que a sociedade organizada reaja e cobre medidas para, pelo menos, contornar a crise econômica que está se aprofundando ainda mais.

O que não se pode é apostar na fórmula perversa do “quanto pior, melhor”, como fizeram os conspiradores e autores do golpe. É preciso considerar que a vida segue e os mais prejudicados são as classes mais pobres que já estão sofrendo com os índices cada vez mais cruéis do desemprego.

No caso aqui do Estado, como vem fazendo o Governo local, é preciso continuar apoiando e investindo nesses projetos que estão gerando emprego e emprego, como os pequenos negócios, a agricultura familiar, a piscicultura, a criação e aves e suínos, entre outros.

A Gazeta do Acre: