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“Tenho procurado fazer um mandato participativo em todo o Acre”, destaca Antonio Pedro

 Saúde, Educação, Segurança Pública. Esses tem sido alguns dos temas debatidos pelo deputado estadual Antonio Pedro (DEM), no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Em conversa com a equipe do jornal A Gazeta, o parlamentar falou sobre seu mandato e as expectativas para 2017.

De acordo com os dados do Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), o democrata apresentou 6 Projetos de Lei, 32 Indicações, 4 Requerimentos, 2 Moções de Aplausos. Sua atuação tem sido elogiada não apenas pela população mas também por colegas de parlamento. Ele atribui esse resultado ao mandato participativo que tem buscado fazer em todo o Acre.

“Tenho plena consciência do papel que preciso desempenhar neste mandato. Isso me faz ter a certeza de que podemos nos tornar a mudança que queremos para nosso povo querido.”

O parlamentar não descarta a possibilidade de concorrer à reeleição, mas frisa que sua atenção neste momento está voltada em cumprir seu papel como deputado estadual perante a população.

“Neste ano pretendo percorrer os municípios do nosso Estado para verificar de perto a real necessidade de nosso povo. O objetivo é trazer essas demandas para o parlamento estadual a fim de serem debatidas. Temos que legislar em favor de nossos acreanos”.

Confira a entrevista:

A GAZETA – Seu mandato tem sido bastante elogiado tanto pela população quanto por seus colegas de parlamento. Quais os pontos positivos de suas ações o senhor destacaria?

Antonio Pedro. – Sem sombra de dúvida, a conquista da confiança do povo do Acre. Hoje sou respeitado pelo meu caráter, pela dedicação e trabalho desenvolvido. Acredito que o motivo principal dessa boa aceitação tem sido o fato de não ter abandonado meus princípios e valores. Sou filho de Xapuri, fui eleito praticamente pelo vale do alto Acre e é natural que minha atenção maior seja mais contundente naquela região. Mas, como já falei anteriormente, tenho procurado fazer um mandato participativo em todo o Acre.

A GAZETA – O senhor faz parte do bloco da oposição e, mesmo assim, tem uma boa aceitação entre os parlamentares da base governista. Qual o segredo?

  1. P. – Como deputado de oposição, procurei estar respaldado na verdade e no compromisso com o povo, optei por fazer uma oposição sensata e madura; Acredito que esse é o verdadeiro papel do Parlamentar, cuidar para que o povo mais humilde, mais oprimido tenha direito de voz e que esses direitos sejam ecoados nos quatro cantos do nosso Estado. Eu acho que o segredo é se manter fiel a si mesmo e manter o respeito para com o próximo. Sou da oposição, mas não preciso sair da linha para cobrar melhorias para o Estado. Posso fazê-lo de forma sensata.

A GAZETA – O senhor já decidiu se concorrerá a reeleição?

  1. P. – Bem, sem dúvidas esse assunto já foi colocado em pauta, porém, ainda é cedo para debatê-lo. Claro que tenho vontade de dar continuidade ao trabalho que iniciei em 2015, quando assumi este mandato. Estou conversando com minha base eleitoral. Quem me colocou na Aleac foi a população, se for desejo deles que eu continue, o farei.

A GAZETA – Como estão debates dentro da oposição para as eleições de 2018?

  1. P. – Estamos tendo tranquilidade em iniciar os debates. Vamos manter o foco e analisar os nomes que se colocarão a disposição para lutar pelos cargos políticos. Temos ainda um tempo hábil para começar a falar em nomes. O momento é de construir alianças.

A GAZETA – E como o DEM tem se preparado para o período eleitoral do próximo ano?

  1. P. – Estamos na fase de fortalecer o partido. Creio que a maioria das siglas esteja fazendo exatamente isso nesse período. Temos nos reunido e elaborado uma série de estratégias de crescimento. Temos nossas metas para 2018, sem dúvidas, mas o momento é destinado ao debate. Para este ano o foco é buscar novas filiações, novas lideranças, ou seja, pessoas que desejam realmente construir uma nova história para o Acre.

A GAZETA – Nos últimos dias o senhor demonstrou preocupação quanto à situação das unidades de Saúde da região do Alto Acre. Inclusive solicitou uma audiência pública para debater a construção do hospital regional.

  1. P. – A população do Alto Acre tem sofrido com um atendimento precário. Nossas unidades estão deficitárias, portanto, a entrega desse hospital é de extrema importância. Não queremos fazer politicagem com essa audiência pública, o objetivo é avaliar os motivos que estão levando a demora da entrega do hospital. Na existência de um problema, o Poder Legislativo buscará ajudar da melhor forma possível.

A GAZETA – O que você espera neste novo ano legislativo?

A.P. – Tenho uma boa expectativa para 2017. Será um ano de muito trabalho, sem dúvidas. É tempo de estar mais presente na vida da nossa população, afinal de contas, somente dessa forma saberemos quais são suas necessidades. Tenho procurado fazer um mandato participativo em todo o Acre, com projetos e indicações. Tenho plena consciência do papel que preciso desempenhar. Isso me faz ter a certeza de que podemos nos tornar a mudança que queremos para nosso povo querido.

A GAZETA – Fale um pouco dos seus projetos para 2017.

  1. P. – Estar entre os parlamentares mais atuantes é muito gratificante, levando em consideração que este é o meu primeiro mandato. Quando assumi esta cadeira na Aleac tinha consciência de que meu objetivo seria representar o povo com a maior seriedade possível e é isso que tenho buscado fazer. Temos muitos debates para este ano, nas mais diversas áreas. No momento o que tem nos preocupado são as áreas da Saúde e Segurança Pública. Temos buscado realizar um debate produtivo acerca desses temas e, dessa forma, contribuir com soluções efetivas.

 

A Gazeta do Acre: