Trabalhadores de todo país paralisaram ontem suas atividades para marcar posição e protestar contra as reformas da Previdência e da legislação trabalhista proposta pelo Governo de Michel Temer e em algumas capitais, como em Brasília, radicalizaram chegando a ocupar o Ministério da Fazenda.
Como se vem divulgando ao longo dos últimos meses, essas reformas atingem frontalmente direitos dos trabalhadores. No caso, da Previdência Social, de tão perversa, não sem razão, está sendo chamada de a “PEC da Morte” por dilatar os prazos a que os trabalhadores teriam direito de se aposentar.
O que se deve ressaltar nessas manifestações de ontem é que, após um período de acomodação, os trabalhadores e mesmo outras categorias liberais se deram conta das intenções desse Governo imposto pelo golpe parlamentar, que pretende implantar um projeto neoliberal falido, retirando direitos adquiridos da classe trabalhadora.
Ou como observou, recentemente, um dos grandes jornais norte-americanos, o New York Times, é um governo que quer transformar outra vez o Brasil num país de “pobres e miseráveis”, depois de políticas bem sucedidas de governos passados que permitiram a ascensão social de cerca de 40 milhões de brasileiros.