Como se vem acompanhando, o Governo do Estado vem fazendo a sua parte para reforçar o sistema de Segurança pública, abrindo concursos para as Polícias Civil e Militar e a permanência, mesmo que provisória, de 126 agentes penitenciários para evitar rebeliões e mesmo chacinas como já aconteceram em outros estados.
Apesar do bom trabalho que as forças de segurança vêm realizando, através das diversas operações, não há como ignorar que os índices de criminalidade são ainda bastante elevados por conta das disputas entre as famigeradas facções criminosas.
O que não se viu até agora foi uma ação igualmente significativa do Governo Federal, que prometeu um grande plano de combate ao narcotráfico, ao contrabando de armas e outros crimes nas fronteiras, que é de sua obrigação.
Porém, quase diariamente as polícias locais fazem grandes apreensões de drogas e armas que entram pelas fronteiras com os países vizinhos e, raramente, se vê a Polícia Federal nessas ações, porque não dispõe dos recursos necessários. Em anos passados os agentes chegaram a reclamar que nem veículos dispunham para se deslocar da Capitar aos municípios fronteiriços.
A sociedade e, de modo particular, os políticos que apoiam este Governo imposto precisam cobrar o que foi prometido e não proferir sandices como se ouviu ontem de um deputado na Assembleia Legislativa.