Apesar das promessas feitas pelo próprio presidente da República e de inúmeras reuniões realizadas em Brasília, a rigor ainda não se constatou medidas mais abrangentes e efetivas do Governo Federal para prevenir e combater o narcotráfico, o contrabando de armas e outras contravenções nas áreas de fronteiras com os países tidos como os maiores produtores e exportadores de drogas.
No caso do Acre, quem ainda está realizando esse combate são as forças de segurança do Estado, como aconteceu no último final de semana no Vale do Juruá, onde a Polícia Civil apreendeu nada menos que 180 quilos de cocaína que estavam sendo transportados em uma embarcação vinda do Peru.
É muita droga e no seu rastro decorre todo tipo de criminalidade, como o contrabando de armas pesadas e sofisticadas que são apreendidas em poder até de adolescentes, aliciados pelas famigeradas facções criminosas.
Em artigo publicado na semana passada, o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, alertava para o problema e fez duras críticas a essa omissão do Governo Federal, que tem a responsabilidade constitucional e primeira de fazer esse combate e liberar os recursos necessários e prometidos para as forças de segurança dos estados fazerem a sua parte.