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Mãe procura filho desaparecido há mais de 10 dias em Rio Branco

 Sem notícias do paradeiro do filho Francielde Costa da Silva, de 32 anos, há 11 dias a servidora pública Melide Lobato, de 58 anos, pede ajuda para achá-lo. Segundo ela, o filho foi visto pela última vez ao sair de casa no dia 8, na Vila Campinas para pegar um celular e os documentos que havia deixado como penhora em uma boca de fumo em Rio Branco. A mãe acredita que Silva tenha dívida de drogas e que o sumiço esteja relacionado a isso.

A servidora pública afirma que Silva estava cumprindo aviso no frigorífico onde trabalhava e que tinha um dinheiro para receber. De acordo com ela, o filho teria ido buscar os documentos que estavam penhorados para poder levar até a empresa e, então, poder receber seus direitos trabalhistas.

“Ele ligou para a esposa dele para dizer que tinha ido receber esse dinheiro e que estava no Papouco esperando uma mulher que estava com o documento dele, que ele tinha deixado empenhado lá porque era usuário. Depois disso, ele ia receber, fazer os exames para levar na firma, mas até hoje não apareceu. Acho que tinha dívida de drogas, porque o celular e os documentos estavam empenhados na boca de fumo há cerca de um mês”, conta a mãe.

Desesperada sem ter notícias do filho, a servidora diz que procurou o frigorífico onde ele trabalhava para saber se ele tinha aparecido por lá, mas recebeu informação de que ele não tinha ido no dia combinado, que seria na terça-feira (16), para poder levar os exames. Em seguida, ela registrou o desaparecimento dele na Delegacia de Polícia Civil.

“Liguei muito no celular dele. Nos primeiros dias, a ligação chamava até cair, mas depois do dia 11 de maio, só dá caixa de mensagem. Se meu filho está com vida, ele deve estar preso em algum lugar, porque ele era uma pessoa que não ficava longe de casa”, conclui Melide.

A Gazeta do Acre: