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Centrais sindicais do Acre se preparam para mais uma greve geral

 Diversas entidades sindicais devem paralisar as atividades nesta sexta-feira, 30, a partir das 8h, em frente ao Palácio Rio Branco. A mobilização faz parte de um movimento nacional contra as reformas da Previdência e Trabalhistas, além de projeto de terceirização do Governo Federal. Os sindicalistas irão decidir como será o ato ao longo da semana.

Em entrevista coletiva à imprensa nesta segunda-feira, 26, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e outras 15 centrais confirmaram participar da paralisação.

A última greve geral ocorreu no dia 28 de abril e contou com a presença de aproximadamente 11 mil pessoas em todo o estado, segundo a Nova Central Sindical dos Trabalhadores.

Ao A GAZETA, presidente da CUT/AC, professora Rosana Nascimento, explica que a greve é uma forma de pressionar os parlamentares a não apoiarem as reformas que estão em andamento no Congresso Nacional.

“As centrais tem essa questão da defesa dos direitos dos trabalhadores, da nossa aposentadoria que ainda está em debate, e pela defesa das Diretas Já. É um arcabouço de pautas que estamos reivindicando e fazendo pressão com as greves”.

De acordo com Nascimento serão realizadas ações de conscientização nas escolas da rede pública da capital. A ideia mostrar para os estudantes o impacto que as mudanças poderão trazer para o futuro deles, sobretudo no mercado de trabalho.

No Acre, os sindicatos da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, professores das rede estadual, municipal, federal, movimento rural, enfermeiros e outros irão participar da paralisação.

“A luta contra as reformas trabalhista e previdenciária tem sido árdua, mas não podemos desistir. Continuaremos brigando para que nenhum direito do trabalhador brasileiro seja diminuído ou retirado”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol/Ac), Tibério César da Costa.

A Gazeta do Acre: