Andei dando uma olhada, no Google, sobre a venda de “maconha para uso recreativo” em farmácias e drogarias no Uruguai. A droga, produzida por duas empresas fiscalizadas pelo governo, é vendida em pacotes de 5g. Cada consumidor pode adquirir até 10g por semana. Há monitoramente da qualidade do produto. Outro aspecto relevante, sobre o assunto, é que desde 2013, a maconha já era cultivada e comercializada, por grupos seletos, no Uruguai. Bem ou mal, o estoque de maconha vendida em farmácias do Uruguai acaba em poucas horas. A demanda é grande, são milhares de pessoas se inscrevendo para comprar o seu “baseado”. Hum!…diriam os mais jovens!! Acontece que o Uruguai não é o Brasil. O país da “Cannabis”, com uma extensão ou área territorial de 176.581 Km2, é um pouco maior do que a do Estado do Acre (152.581). Dessa forma, deduz-se que o controle do negócio, é sustentável.
Vamos admitir a possibilidade da venda da maconha ser legalizada no Acre, para fins de gerar mais imposto e, por conseguinte, elevar a receita do Estado. Nesse caso, de forma simplória, vale as perguntas: Os plantios serão nativos, isto é, em solo acreano? Em caso contrário, já que não temos a cultura de plantar, a maconha será importada? De onde? E os traficantes, concordam? O consumidor da “maconha para uso recreativo” vai aceitar na boa ser chamado de maconheiro? Afinal de contas, quem usa maconha é maconheiro. O problema é que essa palavra ecoa, por décadas, de forma ofensiva, no mínimo pejorativa. No passado dava briga das boas. Ou numa reedição da São Francisco da Califórnia dos anos 70, iríamos camuflar o sentido da “coisa”? Lá, hoje mais do que ontem, temos os clubes da maconha. Na minha ótica estrábica, deveria ser o clube dos maconheiros, pois que maconha não vive em sociedade, os fumantes do “bagulho” sim! E aí! Temos cultura ou civilidade para aceitar que quem fuma maconha é maconheiro? Outra coisa: Onde posso curtir o meu “baseado”? Haverá lugares públicos reservados para esse fim? Pois, dependendo do lugar, dada a grande demanda pela erva, a atmosfera pode ficar poluída. De repente seríamos uma sociedade muito “zen”. Todo mundo meditando. Mentes dispersas e voadoras. Curtição total!
No entanto, diante da realidade dos efeitos danosos do uso das drogas alucinógenas, inclui-se aí também a bebida alcoólica, independente do meu discurso moralista, na contramão dessa nova ordem cultural libertina, o que eu e a maioria da nação brasileira queremos saber, é o que está sendo feito ou que providências estão sendo tomadas para conter o avanço do tráfico de drogas no Brasil, pois debelar completamente é quase impossível. Todos sabem que, na medida em que o tempo passa, mais aumenta a incidência de consumo de drogas no mundo inteiro. Só para falar de MACONHA, esta é a droga ilícita mais popular do mundo, com 144 milhões de usuários. Nada consegue parar essa trajetória maldita que infelicitam milhões de pessoas e que não respeita idade, raça, religião, leis humanas e tudo mais.
Num mundo assim em que os jovens são considerados os “bandidos da era digital” o melhor é aliar-se à gente que não se desespera, que pensa que é possível fazer algo e lutar por um futuro feliz da juventude. Embora no momento, diante do estupor, miséria, desespero e malefícios oriundos das drogas, mesmo à luz do mais otimista dos homens, pareça não existir absolutamente qualquer possibilidade de, ao menos, remediar essa situação.
Francisco Assis dos Santos, Gestor de Educação Superior/Humanista. E-mail: [email protected].
Vamos admitir a possibilidade da venda da maconha ser legalizada no Acre, para fins de gerar mais imposto e, por conseguinte, elevar a receita do Estado. Nesse caso, de forma simplória, vale as perguntas: Os plantios serão nativos, isto é, em solo acreano? Em caso contrário, já que não temos a cultura de plantar, a maconha será importada? De onde? E os traficantes, concordam? O consumidor da “maconha para uso recreativo” vai aceitar na boa ser chamado de maconheiro? Afinal de contas, quem usa maconha é maconheiro. O problema é que essa palavra ecoa, por décadas, de forma ofensiva, no mínimo pejorativa. No passado dava briga das boas. Ou numa reedição da São Francisco da Califórnia dos anos 70, iríamos camuflar o sentido da “coisa”? Lá, hoje mais do que ontem, temos os clubes da maconha. Na minha ótica estrábica, deveria ser o clube dos maconheiros, pois que maconha não vive em sociedade, os fumantes do “bagulho” sim! E aí! Temos cultura ou civilidade para aceitar que quem fuma maconha é maconheiro? Outra coisa: Onde posso curtir o meu “baseado”? Haverá lugares públicos reservados para esse fim? Pois, dependendo do lugar, dada a grande demanda pela erva, a atmosfera pode ficar poluída. De repente seríamos uma sociedade muito “zen”. Todo mundo meditando. Mentes dispersas e voadoras. Curtição total!
No entanto, diante da realidade dos efeitos danosos do uso das drogas alucinógenas, inclui-se aí também a bebida alcoólica, independente do meu discurso moralista, na contramão dessa nova ordem cultural libertina, o que eu e a maioria da nação brasileira queremos saber, é o que está sendo feito ou que providências estão sendo tomadas para conter o avanço do tráfico de drogas no Brasil, pois debelar completamente é quase impossível. Todos sabem que, na medida em que o tempo passa, mais aumenta a incidência de consumo de drogas no mundo inteiro. Só para falar de MACONHA, esta é a droga ilícita mais popular do mundo, com 144 milhões de usuários. Nada consegue parar essa trajetória maldita que infelicitam milhões de pessoas e que não respeita idade, raça, religião, leis humanas e tudo mais.
Num mundo assim em que os jovens são considerados os “bandidos da era digital” o melhor é aliar-se à gente que não se desespera, que pensa que é possível fazer algo e lutar por um futuro feliz da juventude. Embora no momento, diante do estupor, miséria, desespero e malefícios oriundos das drogas, mesmo à luz do mais otimista dos homens, pareça não existir absolutamente qualquer possibilidade de, ao menos, remediar essa situação.
*Gestor de Educação Superior/Humanista. E-mail: [email protected].