O preço da gasolina e do diesel deve aumentar, mais uma vez, a partir desta terça-feira, 22. Novamente, a Petrobras subiu o preço de venda nas refinarias. A empresa anunciou aumento de 3,3% para a gasolina e 2,3% para o óleo diesel. O último reajuste relevante ocorreu no dia 2 de agosto, quando a gasolina subiu 1,6% e o diesel 0,7%.
O reajuste faz parte da nova política de revisão de preços da Petrobras anunciada no final de junho. Com o novo modelo, a petroleira quer reduzir a importação de combustível buscando maior competitividade e participação de mercado, além de tentar recuperar a receita.
Agora, a área técnica de marketing e comercialização da Petrobras poderá realizar ajustes de 7% para mais ou para menos sempre que necessário. Anteriormente, o reajuste ocorria pelo menos uma vez por mês.
Vale recordar que o governo federal também aumentou a tributação sobre os combustíveis, porém, no mês passado, o juiz Renato Borelli suspendeu o reajuste por entender que seria inconstitucional por ter sido feito por decreto e não por projeto de lei.
A Advocacia Geral da União (AGU) recorreu, nesta segunda, 21, à 2ª instância da Justiça Federal, pedindo a anulação de mais uma decisão que suspendeu o reajuste sobre o preço dos combustíveis. O PIS Cofins cobrado sobre a gasolina mais que dobrou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79. A Cide, que é outro tipo de tributo, custa R$ 0,10 por litro.
Segundo o levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina na capital acreana é de R$ 4,26, podendo chegar até a R$ 4,30 o litro. Em Cruzeiro do Sul, o preço médio do mesmo combustível é R$ 4,93. Já o óleo diesel possui um preço médio de R$ 3,77 em Rio Branco, segundo a agência.
Em nota, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) informa que o anúncio de reajuste foi para as refinarias e, por isso, não é possível afirmar se os valores repassados aos consumidores serão alterados nesta terça, 22. “É preciso aguardar o comportamento das distribuidoras. Elas podem ou não repassar o reajuste”.