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Banco da Amazônia registra R$ 24,39 bilhões na sua carteira de crédito no 1º semestre de 2017

 

O Banco da Amazônia divulga hoje, 18, suas demonstrações financeiras relativas ao primeiro semestre de 2017 as quais registram um saldo de R$ 24,39 bilhões na sua carteira de crédito de fomento e comercial, incluindo os investimentos feitos com recursos do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte). Esse volume confirma a participação da Instituição em 63,37% na concessão de todo o crédito de fomento na Região Amazônica.

Segundo o documento divulgado, as contratações com recursos de crédito de fomento alcançaram R$ 1,6 bilhão nos seis primeiros meses deste ano, o que significa um crescimento de 18,70% em relação ao mesmo período de 2016, que foi de R$ 1,34 bi. Esse aumento ocorreu, principalmente, por conta das operações realizadas com empresas de pequeno, médio e grande porte da Amazônia.

Especificamente no âmbito do FNO, carro-chefe na alavancagem dos empreendimentos da Região Amazônica, o Banco contratou R$ 1,39 bilhão no semestre, perfazendo um acréscimo de 16,38% em relação ao exercício de 2016.

Desse total, cerca de R$ 652,79 milhões foram destinados para a Agropecuária e R$ 403,16 milhões foram investidos no setor de Comércio e Serviços, valor 118% acima do período destacado do ano passado. Para a Indústria e infraestrutura, o Banco contratou R$ 98 milhões, um acréscimo de 33,2% em relação ao mesmo período de 2016.

Segundo o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo, esse crescimento foi possível graças ao planejamento estratégico da Instituição, com o aprimoramento dos Controles Internos (SCI) e o fortalecimento da Governança Corporativa, que está alicerçada em valores como transparência, ética, valorização do cliente, desenvolvimento sustentável, decisões técnicas e colegiadas, inovação, comprometimento com o resultado, sustentabilidade e responsabilidade social.

O presidente explica que entre os aspectos das Demonstrações Financeiras que merecem destaque estão: a Captação de Recursos (sendo composto pelos volumes de saldo médio de depósito à vista, a prazo, poupança, reinvestimento e LCA) que registrou o saldo médio na ordem de R$ 3,25 bilhões; o crédito comercial (contempla os volumes das carteiras de Crédito Geral e de Câmbio) o qual registrou um saldo médio de R$1,71 bilhão; e a evolução do resultado com Títulos e Valores Mobiliários de 4,5% em relação ao mesmo período de 2016 (R$ 485,4 milhões), chegando ao montante de R$ 507,4 milhões.

Dentro do indicador Captação de Recursos, vale ressaltar que os Depósitos tiveram um aumento de 7,8%, encerrando o 1º semestre de 2017 com saldo médio de R$ 3,16 bi, enquanto que no mesmo período do ano passado, esse valor foi de R$ 2,93 bi.

Também merece destaque a Recuperação de Crédito, que considera o volume de receitas das operações renegociadas/recuperadas. Foi o indicador com melhor desempenho, atingindo 99,65% da meta orçada para o semestre, equivalendo ao valor de R$ 77 milhões (Banco e FNO), R$ 38 milhões a mais quando comparado com o mesmo período de 2016.

Ativos Totais chegam a R$ 40,24 bi

No primeiro semestre de 2017, os Ativos Totais do Banco da Amazônia, somados aos do FNO, chegaram ao montante de R$ 40,24 bilhões e o Resultado Operacional foi na ordem de R$ 96,31 milhões. Assim, o Banco encerrou o 1º semestre de 2017 com Patrimônio Líquido de R$1,97 bilhão, superior em 0,5% em relação ao mesmo período de 2016 (R$ 1,96 bilhão). A instituição registrou um lucro líquido de R$ 12,5 milhões.

Despesas administrativas

Por meio de fortes controles internos e do consumo consciente, o Banco reduziu suas Despesas Administrativas e alcançou no período em questão, redução de 1,65% quando o valor registrado foi de R$ 391,46 milhões, comparado ao 1º semestre de 2016, que foi R$ 398,02 milhões.

Atuação do Banco na Economia Regional

As demonstrações financeiras apontam que somente nos seis primeiros meses deste ano, o Banco liberou recursos com a linha FNO-Amazônia Sustentável na ordem de R$ 34,9 milhões para mais de 1.900 operações. Também foram liberados mais de R$ 170 milhões por meio do Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf) em mais de 5.300 operações. Mais de R$ 4,3 milhões foram por meio do Programa de Financiamento para Manutenção e Recuperação da Biodiversidade Amazônica, o FNO-Biodiversidade, que contribui para a manutenção e recuperação da biodiversidade da Amazônia.

O Programa “Amazônia Florescer”, vinculado ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado, atende de forma ágil e simplificada aos pequenos negócios, nas áreas urbana e rural. No microcrédito urbano, no período em destaque, foram atendidos mais de 19 mil clientes e liberados R$ 37,8 milhões. Com relação ao microcrédito rural, o atendimento chegou a 1.200 clientes, com uma liberação de R$ 3,7 milhões.

Para 2017 estão previstos mais R$ 4,6 bilhões em aplicações de crédito, recursos que servirão à promoção do desenvolvimento integrado e sustentável da Região Amazônica e, ao mesmo tempo, reduzir as desigualdades intra e inter-regionais, propiciando a melhoria da qualidade de vida das populações locais.

Projetos Corporativos em implantação para dar mais eficiência

O Banco da Amazônia está implantando importantes Projetos Coorporativos, a fim de oferecer produtos e serviços de qualidade, com processos eficientes e colaboradores engajados e comprometidos com o resultado. Dentre os projetos em andamento, destacam-se:

eSocial: Tem por objetivo atender ao Decreto 8.373, de 11/12/2014, sendo concluída a atualização do sistema Folha Software para atendimento aos requisitos do eSocial e a aquisição do módulo mensageira, cuja implantação somente será possível após liberação do ambiente de testes pelo governo, prevista para Julho/2017. Em andamento a homologação do sistema Nexo (Saúde do Trabalhador) com previsão de implantação em produção em agosto/2017.

Modelo de Custos: vinculado à melhoria da Gestão e Governança no Banco, o projeto objetiva implantar modelo de gestão de custos adequado às necessidades do Banco, para o qual foi contratada a consultoria especializada, que está auxiliando no desenvolvimento e implantação do modelo. “Concluídas as fases A: “Nivelamento de Conhecimento e Planejamento”, B: “Diagnóstico” e  C: Desenvolvimento de Modelo de Custos”. Em andamento, a fase D, que consiste na indicação de solução tecnológica para suportar o modelo.

Gestão de Pessoas: o projeto visa obter, através da reestruturação do sistema de Gestão de Pessoas, o perfeito alinhamento entre a força de trabalho e o atendimento das demandas estratégicas do Banco, na qualidade de principal agente de desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. Em andamento, as ações para aquisição de solução de RH. Neste semestre foi contratada empresa que realizará a migração de dados, com a incorporação das novas políticas, diretrizes e processos de gestão de pessoas da solução em produção para a versão mais atual. A previsão é que o Sistema esteja funcionando completamente até agosto de 2018. Esse sistema é essencial para dar suporte à área de gestão de pessoas na implantação dos subsistemas de RH, tudo de forma integrada.

Centralização do Crédito: atendendo a estratégia de rentabilidade, o projeto tem como objetivo implantar modelo para centralização de análise, acompanhamento e recuperação de crédito. Em janeiro foi instalada a primeira Central de Crédito, na Superintendência do Acre, que está em fase final do projeto piloto e já apresenta avanços nos processos de análise, alcançando 40% de economia nos prazos de análise dos créditos de fomento e 60%  nos de crédito comercial. Para o segundo semestre, há o planejamento de implantação de mais duas centrais de crédito, prevista para agosto/2017 e outubro/2017. E para o exercício de 2018, haverá a implantação de mais duas centrais prevista para fevereiro/2018 e março/2018. A nova estrutura cria uma área específica de produtos para adequar e reformular o atual portfólio de produtos e serviços do Banco, por conta das necessidades de mercado, visando o atendimento integral da clientela.

GED: objetivando aprimorar a infraestrutura, o projeto pretende implantar o Gerenciamento Eletrônico de Documentos no Banco.  A primeira etapa consistiu na identificação do atual cenário de gestão de documentos na Instituição para a respectiva proposta do modelo de solução com ênfase na gestão eletrônica de documentos. Em paralelo, estão sendo conduzidas as ações de infraestrutura tecnológica a fim de fornecer suporte para execução deste projeto.

 

Durante o semestre, foram inauguradas novas sedes de unidades da Instituição, com o objetivo de oferecer melhor atendimento aos clientes nas seguintes localidades: agência Brasiléia, cidade onde estão localizadas cadeias produtivas importantes como: avicultura, piscicultura, suinocultura e turismo; Agência Porto Velho e sede da Superintendência do Estado de Rondônia e Superintendência PA III, localizada na cidade de Marabá-PA, que abrangerá as agências: Canaã dos Carajás, Carajás (Parauapebas), Conceição do Araguaia, Dom Eliseu, Eldorado dos Carajás, Jacundá, Marabá, Marabá Cidade Nova, PAA Nova Ipixuna, Novo Repartimento, Redenção, Rondon do Pará, São Félix do Xingu, Tucumã, Tucuruí, Xinguara e Santana do Araguaia.

 

A Gazeta do Acre: