Gabriel Mapeano, de 18 anos, confessou o crime e alegou querer roubar o carro da vítima
A Polícia Civil do Acre prendeu, nesta terça-feira, 15, mais duas pessoas envolvidas na morte de Artemildo Cunha, de 55 anos. Gabriel Monteiro Mapeano, de 18 anos, e Diego da Silva Vieira, de 25 anos, foram presos nos bairros São Francisco e El Dourado respectivamente. Também foram apreendidos uma arma calibre 38, munição e uma quantidade drogas.
Cunha, que era pai do diretor de um dos presídios do Acre e de um agente penitenciário, teve a casa invadida e a família feita refém por uma quadrilha de bandidos. Ele foi morto com cinco tiros dentro do banheiro de casa no dia 2 de julho, no Ramal do Panorama, em Rio Branco.
Horas após o crime, a polícia prendeu dois suspeitos de participar da ação, além das motocicletas utilizadas pela quadrilha.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Remulo Diniz, Mapeano confessou o crime e admitiu ser autor dos disparos. “Ele alegou que foi para roubar o veículo e porque a vítima saiu repentinamente do banheiro, perguntando o que estaria acontecendo, por isso foi alvejado ainda no local”.
Diniz explica que o fato de o criminoso ter atirado contra a vítima várias vezes causa estranheza. Por esse motivo, a polícia continua investigando o caso. Mapeano e Vieira são membros de facções criminosas e vão responder pelo crime de latrocínio, segundo o delegado.
“Nós tentamos elucidar todas essas arestas. Isso foi a argumentação que ele nos passou durante a confissão, lógico que nós vamos comparar com as demais provas. Foi um crime bárbaro elucidado com curto espaço de tempo.”