Já está protocolada na Câmara Federal a segunda denúncia contra o presidente da República, desta vez, acusado de organização criminosa e obstrução à Justiça e a pergunta que se faz é o que acontecerá nas próximas semanas ou meses(?).
A opinião quase unânime de analistas políticos é a de que o presidente e seus ministros mais próximos, também denunciados, montarão um novo “balcão de negócios” para obter, através dos meios mais escusos, os votos necessários dos deputados para se livrar da perda do mantado e, quem sabe, da cadeia.
E como aconteceu com a primeira denúncia, essas negociatas representarão um novo desfalque nas contas públicas com a retirada de recursos para setores essenciais, como os da Educação, Saúde, Segurança Pública e outros. Ou seja, cometerão um novo crime tão grave como os de que estão sendo denunciados.
Há quem arrisca, porém, em afirmar que as chamadas bases do Governo estariam insatisfeitas, que, no caso desta segunda denúncia as acusações são mais graves e o Governo poderia ser surpreendido. Haja vista o comportamento do presidente da Câmara que, nos últimos dias, tem demonstrado essa insatisfação.
Pelo sim, pelo não, o país mergulhará ainda mais fundo na crise institucional e política, governado, como consta da denúncia por uma “organização criminosa” ou um “quadrilhão”.