Embora o feriado tenha sido transferido, hoje se comemora o Dia da Amazônia e mais do que comemorações, a data deve servir de alerta aos habitantes da região e, por extensão, à sociedade brasileira.
Como se assistiu há poucos dias, o Governo imposto pelo golpe parlamentar estava para entregar à empresas internacionais uma das maiores e mais ricas reservas ambientais da Amazônia, na divisa dos estados do Pará e Amapá. Não fora a reação de alguns segmentos, como artistas e intelectuais e da imprensa internacional, o crime teria sido consumado.
O que não significa que o perigo ou ameaça tenham sido afastados. Se não for desapeado do poder com as novas denúncias de corrupção que estão para serem apresentadas pela Procuradoria Geral da República, este Governo voltará a investir contra a Amazônia em sua sanha entreguista, porque não tem noção ou escrúpulo do que esta região representa para o equilíbrio ambiental do país e do planeta.
É preciso, portanto, que a sociedade brasileira, não só artistas e intelectuais de Ipanema e a imprensa internacional, mas, sobretudo, os 30 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia estejam atentos e reajamcontra essas investidas.
Os estados da Amazônia, como é o caso do Acre, já aprenderam e optaram pelo que é melhor para a região: o desenvolvimento sustentável, ou seja, a exploração racional sem devastação.