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Lá e aqui

Enquanto aqui no Acre, o governador Tião Viana deu posse na última quarta-feira a 300 servidores que irão melhorar os serviços da Saúde pública, em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin enviou projeto à Assembleia Legislativa para aprovar em regime de urgência a redução dos gastos públicos por dois anos.
Este registro serve para mostrar que, a exemplo o Rio de Janeiro e Rio Grande dos Sul, mais um estado, tido como o mais desenvolvido, mais poderoso, não resistiu à crise econômica e política e viu-se obrigado a reduzir gastos em setores públicos, como os da Saúde, Educação e Segurança Pública. Por consequência, privando a população mais pobre desses serviços essenciais.
Na verdade, o governador Alckmin está seguindo a cartilha do presidente Michel Temer, que também fez cortes profundos no orçamento da União por incompetência em superar a crise e também para fazer negociatas com deputados para se livrar das duas denúncias que o ameaçam a ser defenestrado do cargo.
De outra parte, essa medida talvez sirva de reflexão para os paulistas e paulistanos orgulhosos e estúpidos, que saíram às ruas batendo panelas para apoiar o golpe parlamentar, da burrada que cometeram. Seu estado todo poderoso entrou em colapso financeiro, com todas as consequências econômicas e sociais que isso representa.

A Gazeta do Acre: