Nada a opor que órgãos de fiscalização como a Polícia Federal e outros abram investigação para apurar denúncias de desvios de recursos públicos, como foi deflagrado ontem numa operação para apurar supostos desvios de recursos destinados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ao Deracre.
O que a sociedade espera e exige é que essas investigações sejam conduzidas com responsabilidade, com base em indícios e provas e não apenas porque um suposto advogado que teria afirmado que “os buracos” rendem dinheiro para poucos. Além disso, que essas investigações ou operações sejam desprovidas de quaisquer conotações políticas seletivas, como já se tornaram praxe pelo país afora.
Vale lembrar esses pressupostos, para que não se repitam o fiasco e a injustiça infame que se cometeu com a famigerada Operação G-7 aqui no Estado, que foi aberta com toda a pompa midiática, com dezenas de empresários e funcionários públicos detidos e no final os acusados foram absolvidos, causando um prejuízo incalculável para a economia do Estado.
Mas, como se disse, nada a opor a essas investigações. Que os envolvidos tenham seus direitos de defesa garantidos e a conferir seus resultados de acordo com a legislação.