A ausência do presidente da República pouco ou nada deverá influenciar nos debates e conclusões que deverão chegar governadores de Estado, ministros e autoridades internacionais que estão reunidos desde ontem aqui em Rio Branco.
Sobre o grave problema do narcotráfico, que será debatido hoje, como bem assinalou o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, “não estamos aqui para esconder problemas, mas encontrar soluções”.
Ou como afirmou, anteriormente, o governador Tião Viana, com este encontro “o Acre está rompendo com a visão simplista sobre a violência, que tem raízes muito mais amplas e é o maior problema de cada família no Brasil hoje, influenciado pelo problema mundial do narcotráfico”. Ou seja, todos os participantes sabem a dimensão e a gravidade do problema e o que a sociedade quer e exige são medidas urgentes e eficazes.
Como, aliás, também se sabe que a solução mais eficaz é a implantação de um Plano Nacional Integrado de Segurança Pública entre a União e os estados para a vigilância nas fronteiras com os países tidos como maiores produtores e exportadores de drogas. Daí a importância da presença de autoridades desses países para aliar-se a este plano.
A rigor, não há nada de novo ou surpreendente sobre este grave problema. A questão são as medidas concretas a serem tomadas e cobradas.