Divergências políticas à parte, o governador Tião Viana convidou ontem o presidente da República, Michel Temer, que confirmou presença no encontro de governadores a ser realizado aqui em Rio Branco, no próximo dia 27, para debater a grave questão do narcotráfico que está passando pelas fronteiras com os países vizinhos e alimentando a criminalidade em todo país.
A rigor, essa deveria ser uma preocupação e obrigação do presidente. Porém, como até agora tem se mostrado omisso, talvez, com os debates que acontecerão nesse encontro, ele e seus ministros se convençam da necessidade urgente de um plano nacional integrado com as forças locais de segurança para combater o tráfico de drogas e de armas que entram livres pelas fronteiras.
Ou se tomam essas providências ou, como bem disse o governador, recentemente e vale repetir, “a Amazônia será a Colômbia dos anos 80”, onde imperavam os cartéis de Calli, de Medellim e outros. Trazendo para a realidade brasileira, hoje são as famigeradas facções criminosas.
Se ainda não se deram conta, o presidente e seu ministro a Defesa, talvez, se convençam que o que está acontecendo hoje na Rocinha, no Rio de Janeiro, começa aqui no Acre, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso com as fronteiras completamente desguarnecidas.
