Comerciantes, pela milésima vez, invistam em atendimento. Num bom atendimento. Vendedores que ficam na cola do cliente é sufocante, mas também não é legal tratar quem vai ao estabelecimento como se fosse invisível.
No mesmo dia, tive duas experiências completamente opostas. Fui a uma loja, bem-conceituada. Estava disposta a gastar naquele momento. Mas, ao entrar não responderam ao meu bom dia.
Haviam duas vendedoras na loja e apenas eu de cliente. Dei uma volta e durante o curto momento em que estive lá, uma estava se maquiando e a outra mexendo no celular. E assim ficaram até que resolvi ir embora.
Tinha visto muita coisa legal e bem em conta. Mas, por conta do atendimento ou a falta dele, perderam uma cliente em potencial.
Em seguida fui a outra loja, logo na porta, uma vendedora com sorrido simpático me abordou e perguntou se poderia me ajudar. Pronto. Sentamos, conversamos, tomei água e em seguida ela me trouxe os produtos para experimentar.
Fui escolhendo o que queria, sem qualquer pressão por parte dela. Em momento algum ela emitiu opinião e tornou a compra um momento legal.
Ao sair, pedi desculpas pela demora (ao olhar no relógio, já se passavam mais de uma hora que estava lá). Ela prontamente disse. ‘Que isso, estamos aqui para isso. Foi um prazer e até mais’.
A tal loja ganhou não só uma admiradora, mas uma cliente de fato. Um pouco de boa vontade não mata ninguém.
Não tem nada pior que conviver com alguém mal-educado, humorado e amado. E infelizmente isso é o que mais ocorre em todos os setores da sociedade.
Hoje eu tenho motivos para acreditar no ser humano. Enquanto isso, muita gente anda descrente do próprio potencial para transformar sua realidade e sua vida.
Já outras pessoas se acomodaram a estruturas engessadas que não permitem a improvisação e/ou uma visão mais ampla das coisas de forma geral.
“Não tem nada pior que conviver com alguém mal-educado, humorado e amado”