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Daniel Zen reitera que cortes no orçamento da união em 2018 é desumano e retrógrado

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), comentou na sessão de quinta-feira, 5, sobre os cortes de recursos no Orçamento da União para 2018. Segundo o parlamentar, o corte anunciado por Michel Temer é desumano e retrógrado.

“A manutenção dos milhares de centros de referência de assistência social espalhados pelo país, a política de implantação de cisternas e o programa de aquisição de alimentos da agricultura familiar serão totalmente prejudicados pelo Governo Federal. São cortes absurdos. Estamos vivendo de forma avassaladora o desmonte dos sistemas públicos estatais, das políticas de defesa de direitos”, disse.

Zen lembra que a área que mais sofrerá com a redução de recursos será a agricultura familiar. Ele frisa que os produtores não terão mais apoio para garantir a trafegabilidade dos ramais e o escoamento da produção.

“O corte também atingiu com força programas importantes como o PAA, a assistência técnica, programas como o Fome Zero, enfim, todas as ações que em seu conjunto constituem-se uma política pública de apoio para garantir a agricultura familiar.Tudo isso é lamentável. Nós sabemos da importância da agricultura familiar nos municípios, por isso estamos preocupados. O Governo Federal investia em torno de R$ 2 bilhões e agora será destinando apenas R$ 700 milhões para o Brasil todo, como vamos fazer? Isso é inaceitável”, falou.

Para o petista, o corte no orçamento previsto para 2018 pelo Governo Federal para a assistência social ameaça seriamente a viabilidade desse tipo de trabalho nos municípios brasileiros. “A proposta de orçamento de apenas R$ 78 milhões é um corte brutal. O Ministério do Planejamento já havia limitado em R$ 900 milhões os recursos para a assistência social em todo o Brasil, como a assistência social atuará com apenas R$ 78 milhões?”, questionou.

Zen finaliza seu discurso lembrando que o Governo Federal tem beneficiado os grandes trabalhadores em detrimento dos pequenos. “O pior é que quem está pagando a conta são os pequenos trabalhadores, porque os grandes estão tendo isenção de impostos aprovada, anistia para dívidas e vários benefícios”.

A Gazeta do Acre: