O vereador Mamed Dankar (PT), em conversa com a equipe do Jornal A GAZETA, comentou acerca da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que o condenou a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 1.162.000,00, por supostas irregularidades na prestação de contas da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Famíliar (Seaprof), referente ao ano de 2014.
O parlamentar frisa que respeita o órgão, mas irá recorrer da decisão. “Quem me conhece sabe da pessoa honesta e íntegra que sou. Exerço e sempre exerci minhas atividades com a maior responsabilidade possível. Estou tranquilo quanto a minha inocência. Embora tenha um respeito muito grande pelo órgão, sem dúvidas irei recorrer da decisão. Junto com o recurso estaremos protocolando toda a documentação que faltou e que comprovam a destinação de todo esse valor questionado pelo TCE”, disse.
Dankar reitera que a decisão do TCE ocorreu pela ausência de documentos contábeis e administrativos que comprovassem os repasses. “Essa prestação é referente ao ano de 2014, período em que estive no órgão. Quando ela foi enviada já não estava mais na Seaprof, mas tudo ficou devidamente registrado e arquivado. Essa prova documental existe e a equipe técnica da Seaprof estará nos disponibilizando e, dessa forma, estaremos anexando nos autos do processo todos os extratos bancários existentes e que comprovam os repassas feito às Ongs”.
De acordo com o conselheiro Antonio Malheiros, relator do processo, Mamed Dankar não conseguiu comprovar na documentação enviada ao TCE, onde foram investidos R$ 1.162.000,00 de uma conta da Seaprof no Banco do Brasil. O conselheiro ainda observou em seu relatório que, na prestação de contas do ano em questão, o então gestor também não apresentou documentos que comprovassem repasses para ONGs.