Ainda revoltado com as declarações do deputado Daniel Zen (PT), o líder do PP na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Gehlen Diniz, na sessão de ontem, 30, cobrou da mesa diretora uma punição o petista. Segundo o progressista, Zen teria proferido palavras de baixo calão contra ele e que a situação não deveria passar em branco no parlamento estadual.
“O líder do PT agiu de forma grosseira, vil, baixa, além de proferir palavras que enlameiam o parlamento acreano. O cidadão dizer que o deputado Gerlen Diniz caga goma e multas outras gírias, provavelmente estava tendo uma crise de abstinência. Caso a mesa não toma uma atitude, à medida que se aproxima a eleição, a Aleac vai ser transformada em um ringue”, disse.
Para o progressista, Zen teria sido preconceituoso ao tecer “ofensas” contra ele e o município de Sena Madureira. “Daniel Zen humilhou aqueles que não nascem na capital, me mandando voltar para o buraco de onde sai. Ele deve um pedido de desculpas para aquelas pessoas. E outra coisa: tenho orgulho das minhas origens e de ter sido vereador naquele município”, disse ao lembrar que o petista teve uma margem boa de votos em Sena Madureira. “Por ironia, ele foi o mais votado entre os candidatos que não eram de Sena Madureira”.
O parlamentar da oposição disse que Zen chegou a pedir desculpa no grupo de WhatsApp dos deputados, mas frisou que devido a gravidade das ofensas, o colega deveria usar a tribuna da Casa. “Você ofende publicamente e pede desculpa no reservado? A vítima não é apenas o deputado Gerlen Diniz. O povo de Sena Madureira também foi ofendido”.
Gehlen desafiou ainda Daniel Zen a apresentar provas contra ele, conforme havia dito ameaçado durante pronunciamento na sessão de quarta-feira, 29. “Nós vamos ver, caso o deputado não exiba essas provas, quem é o verdadeiro caga goma. O ônus da prova cabe a quem acusa. Não me sinto feliz de estar aqui tratando desse tema. Aqui é local de debater problemas e tentar achar soluções, mas infelizmente acontecem esses tipos de deslizes. Foi um espetáculo horroroso do líder do governo”.