Enfim, professores, estudantes e servidores da Ufac, Ifac e outras entidades saíram às ruas para protestar contra as reformas trabalhistas e da Previdência e os cortes no Orçamento da União na Educação e Saúde, aderindo ao movimento nacional que será realizado nos próximos dias.
A essas alturas, com a reforma trabalhista já em vigor e a da Previdência prestes também a ser aprovada, a julgar pelas últimas negociatas do Governo com o Congresso, de pouco ou nada valerão esses protestos.
O mais grave mesmo, segundo alertou o presidente da Adufac, Sávio Maia, são os cortes de recursos nos setores de Saúde e Educação, que poderão inviabilizar e até fechar a Ufac e o Ifac, o que representaria uma tragédia para centenas, milhares de estudantes e professores que dependem do ensino público.
Nada disso, porém, surpreende a julgar pela política neoliberal do Governo imposto pelo golpe parlamentar e os professores, alunos e outras categorias deveriam saber disso e há mais tempo ter saído às ruas para protestar e impedir esse crime, como se fazia em outros tempos.
O que resta a fazer agora é radicalizar esses protestos e pressionar deputados e senadores para estancar mais esse golpe. No caso do Acre, é impensável, inaceitável e criminoso o fechamento da Ufac.